Taylor Swift apoiará Biden nas eleições? ‘É confidencial’, brinca presidente dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, brincou na segunda-feira, 26, que um eventual apoio de Taylor Swift nas eleições presidenciais de 2024 é uma questão “confidencial”, em uma rara aparição em um programa de TV, em comemoração ao aniversário do programa de entrevistas Late Night with Seth Meyers.

O apresentador do programa, Seth Meyers, questionou Biden sobre a teoria da conspiração difundida entre alguns conservadores nas redes sociais, que sugere que Taylor Swift e o campeão do Super Bowl do Kansas City Chiefs, Travis Kelce, fazem parte de um “grande plano” para ajudar os democratas a vencer as eleições de novembro.

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“Você pode confirmar ou negar que existe uma conspiração ativa entre você e a senhorita Swift?”, perguntou Meyers. “Onde você está obtendo essas informações? É confidencial”, retrucou Biden, acrescentando que Taylor o apoiou para presidente em 2020. Meyers perguntou se ela o apoiaria novamente, provocando o presidente a responder rindo: “Eu disse que é confidencial”.

“Ele não lembra o nome da esposa”, diz Biden sobre Trump
Biden, com 81 anos, o presidente mais velho dos EUA, também tratou sobre as preocupações relacionadas à sua idade, dizendo: “Você tem que dar uma olhada no outro cara, ele tem quase a mesma idade que eu, mas não consegue lembrar o nome de sua esposa”, em uma referência aparente à aparição de Donald Trump na Conferência de Ação Política Conservadora nos arredores de Washington no fim de semana passado, quando o republicano elogiou sua esposa Melania e também mencionou “Mercedes”, possivelmente referindo-se a Mercedes Schlapp, sua ex-assessora que que estava na plateia. Alguns nas redes sociais, assim como Meyers, sugeriram que Trump usou o nome errado para sua esposa.

Biden acrescentou que o que realmente importa é “quão antigas são suas ideias” e criticou Trump e os republicanos por apoiarem a restrição do acesso ao aborto e outras políticas que têm sido “posições sólidas americanas” por décadas. O presidente também criticou Trump por elogiar aqueles que participaram da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, e por prometer perdoar aqueles que agrediram policiais e tentaram reverter a eleição presidencial de 2020. “Isso é o que acontece em países do leste europeu”, disse Biden. “Isso não é o que acontece nos Estados Unidos.”

‘Zombar dos líderes é saudável’

Meyers fez várias piadas sobre Trump, criticando o ex-presidente e os republicanos por uma decisão judicial controversa no Alabama que interrompeu o tratamento de fertilização in vitro no Estado. Ele também criticou alguns democratas que tentaram e Biden de qualquer julgamento, reproduzindo um trecho do senador da Pensilvânia, John Fetterman, dizendo que aqueles que criticam Biden podem muito bem estar apoiando Trump.

“Criticar ou zombar de nossos líderes é algo saudável em uma democracia”, disse Meyers. “Quero dizer, Joe Biden parece poder aguentar uma piada. Aqui no Late Night fazemos piadas sobre ele o tempo todo.”

Indo para a eleição presidencial deste ano, Biden está buscando maneiras novas de se comunicar com os eleitores, tendo evitado em grande parte as entrevistas coletivas na Casa Branca e entrevistas com repórteres. Biden também pulou a tradicional entrevista presidencial pré-Super Bowl.

Nos seus primeiros três anos como presidente, Biden deu 33 entrevistas coletivas, o menor número nesse período desde Ronald Reagan, de acordo com Martha Kumar, professora emérita da Universidade Towson e especialista em presidentes e imprensa. Biden deu apenas 86 entrevistas, significativamente menos do que as 422 dadas por Barack Obama durante seus primeiros três anos.

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