O vereador de Santo André, Eduardo Leite (PSB), segue com sua pré-candidatura a prefeito e a busca de apoios para sua nova empreitada política. Ao RDtv desta sexta-feira (16/02), o socialista apontou a possibilidade de uma parceria com a deputada federal e pré-candidata ao comando da Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), para pensar em um plano de governo que leve em conta os problemas vividos pelos dois municípios, principalmente na área de divisa.
Leite considera que alguns temas precisam de um plano que não englobe apenas as sete cidades do ABC, mas que é necessário incluir a Capital para que ações sejam compreendidas por todos e que assim todos os municípios possam ser beneficiados com um planejamento realizado em conjunto.
“Temos em Santo André áreas que são atingidas pelas enchentes e que são áreas nas divisas, na nossa divisa com a Capital. Por exemplo, o combate às enchentes exige ações conjuntas não só entre os sete municípios da região do ABC, mas também envolvendo a Capital, que tem uma divisa muito grande com Santo André”, iniciou.
“A nossa cidade tem sérios problemas na área de Segurança Pública. Os índices de furtos e roubos de veículos estão muito altos. A violência urbana é um problema grande aqui na nossa cidade, isso exige também ações conjuntas com a Capital, com outros municípios, envolvendo obviamente o Governo do Estado e o Governo Federal. Mas demanda ações conjuntas”, seguiu o pré-candidato.
Porém, antes de debater com Tabata a possibilidade de planos de governo que sigam a mesma linha, Eduardo Leite ainda precisa passar por outras etapas do período pré-eleitoral. A primeira começará em março, com a janela eleitoral, e o momento de fechar a futura chapa de vereadores. Um dos desafios está na composição de um grupo menor do que em outras eleições.
Em 2020, por exemplo, as chapas em Santo André contavam com 32 nomes no máximo. Mesmo com o aumento do número de vereadores para a próxima legislatura, saindo de 21 e chegando aos 27, o número de futuros candidatos e candidatas não poderá ultrapassar os 28 nomes. Tal assunto virou tema de conversas não apenas no PSB, mas também na Democracia Cristã (DC), partido que já definiu seu apoio ao nome de Leite.
O parlamentar também focará no processo de busca de outros apoios partidários e conta com as participações do deputado estadual Caio França e do Ministro Márcio França (ambos do PSB) para definir as próximas estratégias para conseguir chegar com força no período das convenções, entre o final de julho e o início de agosto, momento em que serão definidas as candidaturas.
Mesmo sendo apontado como um possível vice na chapa que representará o governo Paulo Serra (PSDB), Leite segue firme com sua pré-candidatura ao comando do Paço e não fala em uma possibilidade no momento.