Verão e feriado são a combinação perfeita para curtir a praia, o mar, a piscina e cachoeiras. Mas é importante tomar alguns cuidados para evitar as otites de verão, popularmente conhecida como dor de ouvido.
Diante de todo o calor da época é difícil crianças e adultos não se refrescarem e a otite atinge pessoas de todas as idades. A infecção ocorre no canal que liga o ouvido ao tímpano e pode ser externa – causada pelo excesso de água nos ouvidos ou por trauma -; ou média, que ocorre atrás do tímpano e é causada por vírus ou bactérias e está ligada a problemas respiratórios.
Alguns cuidados ajudam a evitar a otite, como não mergulhar em águas sujas que possam estar contaminadas; usar protetores de ouvido; evitar o uso de hastes flexíveis, principalmente depois da água, e enxugar o ouvido com toalha limpa e seca.
A dor local é o primeiro sintoma da otite. Ela costuma ser intensa e acompanhada de febre, diminuição da audição, líquido espesso e amarelado, perda de apetite e dor de cabeça. Os bebês e as crianças pequenas, por terem dificuldades em se expressar, podem sofrem mais com as dores e, daí, vale observar se os choros e reclamações estão acompanhados de toques na orelha. A doença persiste de sete a 10 dias e para aliviar a dor, analgésicos, anti-inflamatórios ou antibióticos deverão ser prescritos.
Caso a otite seja recorrente – três ou mais em um período de seis meses – o ideal é buscar um tratamento preventivo, pois as otites não tratadas podem trazer complicações como fluídos no ouvido médio, infecções, problemas de audição, além de diversos outros problemas.