Renato Foresto (PT) foi o nome indicado pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) para ser o pré-candidato a prefeito de Ribeirão Pires. Em sua segunda tentativa de alcançar o comando da Estância Turística, o petista considera que o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao comando do País colocará sua futura campanha “em outro patamar”. Ao RDtv desta terça-feira (30/01), o ex-vereador não poupou críticas sobre o que considera como demora em obras e falta de visão no turismo.
Foresto foi candidato em 2016, ano em que ficou em quarto lugar com 7,69%, em eleição vencida por Kiko Teixeira (então no PSB). O petista considera que sua campanha à época foi minada pelo clima contra o Partidos dos Trabalhadores, em consequência ao impeachment de Dilma Rousseff. Em 2020, quando a legenda teve Felipe Magalhães (morto em 2021) como candidato, Renato considera que o bolsonarismo acabou atrapalhando as pretensões petistas.
Com o retorno de Lula, o pré-candidato vê um cenário melhor, principalmente após as reformas e ações do primeiro ano. “Com todas essas questões nós vamos entrar nessa campanha de 2024 em outro patamar. A gente nunca teve nos últimos anos uma situação tão tranquila como essa”, explica. “Em 2024, nós estamos no jogo e vamos entrar cada vez mais no jogo”, segue.

Questionado sobre a possibilidade da esquerda se unir em torno de seu nome na cidade, Renato considera que tal fato ocorrerá, principalmente com a união entre as federações Brasil da Esperança e a formada por PSOL e Rede Sustentabilidade. Em comparação com a campanha de Lula em 2022, a diferença será que o PSB não estará no grupo, pois conta com Amigão D’Orto como pré-candidato a vice na chapa de Gabriel Roncon (Cidadania).
Sobre a visão que tem da cidade, Renato Foresto fez diversas críticas sobre a demora em obras como a do Hospital Santa Luzia e a reforma do Terminal Rodoviário. Além disso, considera que a cidade não conta com um plano para o turismo. Lembrado do fato da cidade ter aumentado o número de eventos, o petista considera que tal fator não aproveita o potencial, principalmente na área da rodovia Índio Tibiriça e a represa Billings, que no seu olhar poderia ser mais bem aproveitado para ações turísticas.
“Eu vejo com muita dor no coração. Ribeirão Pires tem um potencial gigantesco e está sendo detonado perante essas últimas administrações que nós tivemos, todas elas. O Saulo (Benevides) foi um dos piores, pois teve muitos recursos. Foi uma época em que o governo Dilma mandava muito recurso. Eu vejo com muita tristeza essas últimas administrações que judiaram muito de Ribeirão Pires e por consequência, da população de Ribeirão Pires”, relatou.