Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com a Doença de Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos. Esse dado abre a discussão em relação ao tratamento. Ao RDtv, a fisioterapeuta e presidente da Associação Brasil Parkinson e do 11° Congresso das Associações Parkinson do Brasil, Érica Tardelli, comenta sobre a importância dos cuidadores no tratamento do mal de Parkinson, bem como sintomas da doença e seus tratamentos.
O Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa, que causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. “Questões ambientais como o uso de substâncias danosas em alimentos e genética são as principais causas do Parkinson. Juntas, promovem o aumento de pessoas com a doença, incluindo até o aumento de diagnósticos em jovens”, diz.
“Parkinson é muito mais que o tremor. Cerca de 20% das vítimas não têm tremor, o maior efeito a lentidão de movimento”, diz Érica, sobre os principais sintomas do Parkinson. Além desses sintomas, o Parkinson provoca rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
Érica comenta sobre os familiares, que do dia para a noite, se tornam cuidadores voluntários sem preparo algum, e que muitas vezes se sentem perdidos sobre o assunto, buscam informações em associações de pessoas com Parkinson e em grupos de apoio nas redes sociais. “Os cuidadores se tornam peças-chave para o tratamento da pessoa que tem Parkinson, o que envolve atividades físicas e medicação monitorada”, explica.
11° Congresso das Associações Parkinson do Brasil
Entre 10 de novembro até 9 de dezembro, ocorrerá a 11° Congresso das Associações Parkinson do Brasil, que visa reunir os pacientes, familiares, cuidadores e profissionais interessados no tratamento da doença de Parkinson. Todo o congresso será online, com aulas disponibilizadas na íntegra e conta com encontro ao vivo nos dias 24 e 25 de novembro, com mais de 30 especialistas do assunto, para que os alunos possam tirar suas dúvidas e entender novos métodos e conceitos.
“Em assuntos mais complicados como o uso da toxina botulínica no tratamento, temos uma abordagem de dividir a aula para profissionais, com linguagem mais técnica, e para pacientes e cuidadores, com uma linguagem mais acessível”, reforça Érica sobre a participação de familiares e cuidadores no congresso, incentivando que todas as aulas foram pensadas para que sejam de fácil entendimento para quem não é especialista.
O valor para participar é de R$ 190, com 50% de desconto no ingresso para quem é ligado à associação de pacientes com Parkinson. Os ingressos podem ser adquiridos através do site: makadu.live/premium-abp-xi-congresso-das-associacoes-de-parkinson/