
O Dia de Finados (2/11) também foi oportunidade para destacar o trabalho de quem trabalha nos cemitérios. No Cemitério Municipal de Diadema, responsável por 2,5 mil sepultamentos por ano, o destaque é a história do coveiro Jamaica, apelido do servidor Emerson Carlos Simão Tenório.
Pai de duas filhas, Jamaica tem 32 anos de idade, estudou até o ensino médio e mora no Jardim Campanário. A dedicação, o trabalho e a sensibilidade do coveiro resultaram em famílias confortadas e agradecidas, mesmo em situações de profundo pesar, conforme demonstraram mensagens postadas nas redes sociais.
Jamaica, que tem esse apelido devido ao seu estilo de cabelo rastafari, é concursado há quase três anos. Conta que antes de fazer o concurso público já prestava serviço no próprio cemitério, mas como bolsista da Frente de Trabalho. “Naquele tempo, eu trabalhava ajudando os outros coveiros, mas sempre observado bastante e procurava maneiras de executar aquele serviço com muito mais atenção e carinho”, recorda.
Ao exaltar o valor da humanização e do acolhimento, Jamaica conta que o seu método de trabalho é oferecer sempre um atendimento com mais carinho, mais atenção e até mesmo com um abraço. “Pouco tempo atrás, atendi uma pessoa nervosa e antipática. Mesmo assim, falei palavras boas e importantes. E acabamos, por fim, até trocando um abraço e selando a nossa comunicação”, relembra.
Segundo Jamaica, durante os dois anos em que esteve na Frente de Trabalho da Prefeitura, foram fundamentais as orientações e aconselhamentos para que os bolsistas procurassem melhorar a formação e capacitação profissional. “Futuramente, eu quero voltar a estudar e fazer um curso superior”, afirma.