A Fundação Santo André (FSA) abriu uma nova leva de bolsas de estudo. São 200 novas vagas em dois cursos, Pedagogia Licenciatura e Tecnologia em Gestão Pública, ambos em EAD (Ensino à Distância). Ao RDtv desta terça-feira (17/10), o reitor Rodrigo Cutri, apontou o crescimento dos cursos não presenciais e ressaltou os investimentos em cursos de pós-graduação, principalmente voltados para Indústria.
As inscrições para as bolsas de estudos terminam no dia 31 de outubro. Qualquer morador da região pode participar da seleção. Um dos requisitos é não ter uma renda familiar per capta acima de um salário-mínimo e meio (R$ 1.980). Os cursos escolhidos para essa próxima fase atenderam a pesquisa de demanda realizada pela Instituição.
“Verificamos que um dos cursos mais procurados tanto em nível nacional quanto estadual é o curso de Pedagogia EAD. Você tem, às vezes, aquele professor que já tem a sua graduação com uma determinada área e ele quer obter uma segunda graduação em EAD na Pedagogia. Você tem aquele auxiliar que está trabalhando na escola e que quer uma outra graduação em Pedagogia ou mesmo aquele que trabalha em outra profissão e que quer ir para a área da Educação. A Pedagogia EAD é muito procurada”, iniciou o reitor.
Sobre o curso de Tecnologia em Gestão, foi observada a necessidade de muitos funcionários públicos em ter um curso universitário. Cutri aponta que em conversas com os representantes da Prefeitura de Santo André houve o relato de um curso voltado para o Poder Público, portanto houve a escolha para este segundo curso.
A nova fase das bolsas de estudos ocorre em conjunto com a entrada de novos cursos como Design, voltado para a área de Publicidade e Propaganda, também o curso de Biomedicina e o de Ciências da Computação, aumentando o portfólio na área de TI (Tecnologia da Informação).
No caso dos cursos de pós-graduação, todos eles já contam com a modalidade EAD. Além disso houve o acréscimo dos cursos de Automação, Robótica, Indústria 4.0, Gestão de Finanças e Controladoria.
“Aquele pessoal que já é formado, que já fez a sua graduação, que já está no mercado de trabalho, ele não quer mais perder tempo no deslocamento, aquele tempo para sair de casa e pegar um trânsito até o local, ele quer uma coisa mais célere”, justifica Cutri em relação aos alunos que estão optando cada vez mais pelo EAD.