O Consórcio Intermunicipal Grande ABC segue em busca de um reconhecimento mais amplo para o Polo Petroquímico do ABC. Nesta terça-feira (15/08), o assunto foi tema da reunião de prefeitos na entidade regional, em sua sede em Santo André. O principal objetivo é tentar com que Estado, União e a Prefeitura de São Paulo estabeleçam decretos que reconheçam a delimitação institucional do complexo, algo que foi feito há um ano pelas prefeituras de Mauá e Santo André.
Durante a reunião foi apresentado o trabalho realizado pelo Comitê Gestor de Governança do Polo Petroquímico, liderado por Aroaldo Silva, que também preside a Agência de Desenvolvimento Econômico. O primeiro ano de ações foi considerado positivo pelos representantes dos municípios consorciados, porém, a espera pelos decretos de reconhecimento segue.
“Também estamos dialogando com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que possa também realizar o decreto. Com o Governo do Estado e também com o Governo Federal para o reconhecimento do primeiro Polo construído pelo nosso País”, disse o prefeito de Mauá e presidente do Consórcio Intermunicipal, Marcelo Oliveira (PT).
O petista também ressaltou que realizou uma reunião com as comunidades dos bairros Silvia e Sônia Maria para colocar a população dentro do debate. Também haverá debates sobre o tema dentro das discussões sobre os planos diretores andreense e mauaense que serão atualizados neste ano.
“Estamos preocupados, sim, com a situação do nosso Polo Petroquímico, inclusive com reunião com o Governo Federal. Eu acho que o resultado está sendo muito importante quando se criou esse grupo de gestão. Esse Comitê realmente tem uma situação importante e vai delinear tanto o ABC quanto o Estado e a Nacional para que o futuro do Polo Petroquímico seja promissor”, disse o vice-prefeito de Santo André, Luiz Zacarias (PL).

Outro ponto de preocupação está na regulação do Reiq (Regime Especial da Indústria Química). Em 2022 o Congresso Nacional derrubou o decreto para o fim deste regime, porém, era necessária uma regulamentação por parte do Governo Federal, o que até o momento não ocorreu.
A princípio era esperado algum debate dentro da discussão da Reforma Tributária, mas já existe um clima de que tal tema só será discutido depois e que neste primeiro momento só o Regime Especial para a Zona Franca de Manaus seja mantido.
Comitê Metropolitano
Sobre o Comitê Metropolitano, retomado na última segunda-feira (14/08), o Consórcio vai unir as propostas da região para que possam ser levadas ao Governo do Estado. Dois pontos são considerados como os principais, os repasses para a Saúde e a melhora na área do Transporte Público, inclusive com o debate sobre a unificação da bilhetagem eletrônica para toda a Região Metropolitana.