Estado quer apostar na formação de toda a cadeia produtiva da cultura, diz Marília

Com um novo nome a Secretaria Estadual de Cultura, Economia e Indústria Criativa de São Paulo quer incentivar iniciativas que possam atender a toda cadeia produtiva cultural. Em entrevista ao RDtv desta quinta-feira (20/07), a secretária Marília Marton explicou sobre as novas ações e investimentos do Governo do Estado no setor e ainda apontou ações que precisam ser feitas para gerar emprego, renda e oportunidades culturais para as mais diversas pessoas.

No início de julho foi lançado um edital para um chamamento público para que 450 municípios do interior paulista possam apresentar propostas que possam “potencializar” sua produção cultural. A ideia é alcançar a marca de R$ 21 milhões investidos ainda neste ano, a partir de duas linhas de financiamento cultural.

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“Uma chama ‘Circulando SP’ que é a linha para os artistas, que as prefeituras colocam quis são seus projetos. E uma que é muito especial, muito importante para nós que é o ‘Revelando São Paulo’. É um programa que existe há muitos anos no Estado e o objetivo é dar palco para aqueles que, lá no interior, muitas vezes não conseguem mostrar toda a sua potência, tudo o que produz”, explicou a secretária.

Secretária também busca a ampliação do projeto Guri, ampliando a Educação com a área cultural (Foto: Reprodução)

A ideia é incentivar ações que possam valorizar as culturas tradicionais caipira, caiçara e urbana. A intenção do Governo do Estado é que a partir de 2024 os 645 municípios possam ter acesso a esse tipo de chamamento público. Uma das principais preocupações é fazer com que os investimentos na cultura possam fomentar toda a cadeia, ou seja, todos aqueles que trabalham nos bastidores das mais diversas produções e não apenas os artistas.

Outro ponto que também terá o lançamento do edital nos próximos dias será o da Lei Paulo Gustavo. Para todo o Estado foram repassados pelo Ministério da Cultura cerca de R$ 700 milhões, sendo 50% para a Secretaria Estadual e os outros 50% para as secretarias municipais. 70% dos valores repassados devem seguir para o audiovisual e os restante para as mais diversas linguagens.

Marília quer apostar em ações que possam durar todo o ano de 2024, principalmente em centros culturais privados que podem realizar as mais diversas atividades e também na circulação da cultura por todos os lugares, assim aumentando o público e incentivando cada vez mais o acesso à Cultura em todos os locais.

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