Com a pandemia e a necessidade do home office, empresas do Brasil e do mundo foram forçadas a pensar em uma grande transformação digital para continuar com os trabalhos remotamente. Por conta disso, profissionais de tecnologia da informação ou TI se tornaram essenciais nesta mudança, e a procura por esses profissionais cresceu de maneira significativa.
Em entrevista ao RDtv, a coordenadora adjunta dos cursos de Tecnologia de Informação da Fundação Santo André, Edilaine Ferreira Reis Rodrigues, explica que apesar da grande demanda, as empresas buscam por profissionais com experiência e capacitados. “É uma área que busca por pessoas habilitadas para trabalhar em diversos campos da tecnologia como desenvolvimento de software, computação em nuvem, segurança de dados e análise de inteligências”, afirma a professora.
O coordenador do curso de Pós-Graduação MBA em Data Science & Analytic da FSA, Diego Marques, conta que o principal perfil de alunos que procuram os cursos de ciência da dados são aqueles que estão em transição de carreira.
“A ciência de dados recebe muito bem profissionais de outras áreas. Vemos profissionais da saúde migrando para a ciência de dados para resolver problemas dentro de hospitais e unidades de saúde e isso acontece em inúmeras áreas de atuação profissional”, diz.
Marques aponta ainda que a tecnologia da informação é algo muito novo no mercado de trabalho, e que muitos ainda não entendem como ela pode se relacionar à outras carreiras. “O mercado de TI só não se expande mais no Brasil devido à falta de interesse do público. Necessitamos de mais profissionais de tecnologia do que as universidades tem capacidade de formar, já que a demanda é extremamente grande”, reforça.
Edilaine destaca que empresas internacionais buscam cada vez mais por brasileiros na área de tecnologia da informação. “O brasileiro é conhecido por ser um profissional muito criativo e para trabalhar com tecnologia, além do conhecimento, a criatividade é crucial. A pandemia possibilitou que nós, aqui do Brasil, pudéssemos trabalhar em empresas gringas graças ao home office, tendência que continua até hoje”, finaliza.