A Guarda Civil Municipal (GCM) de São Bernardo prendeu na última segunda-feira (17/7) um homem acusado de ameaçar e praticar violência doméstica contra a sobrinha, na região do bairro Montanhão.
Durante patrulhamento de rotina, os GCMs foram acionados para deslocamento até o endereço da denúncia e ao chegarem ao local foram informados pela vítima, de 32 anos, que seu tio a havia ameaçado com faca e marreta e que o parente é uma pessoa violenta. O agressor foi preso em flagrante. Os objetos que ele ameaçou a vítima, uma faca e uma marreta, foram apreendidos.
Monitoramento Segundo levantamento da central de inteligência da GCM de São Bernardo, entre janeiro e junho de 2023 foram atendidos 23 casos de violência doméstica na cidade, sendo nove nos bairros Batistini e Alvarenga, sete na Vila São Pedro, três na região central, dois no Taboão e Pauliceia e um na região que abrange o Riacho Grande e Assunção.
Guardiã Maria da Penha
Em 2021, São Bernardo instituiu a Lei Guardiã Maria da Penha para proteção de mulheres vítimas de violência, por meio da atuação preventiva e comunitária da Guarda Civil Municipal (GCM). O projeto nasceu de uma parceria entre a Secretaria de Segurança Urbana de São Bernardo com o Ministério Público de São Paulo. A iniciativa tem por objetivo monitorar mulheres vítimas de violência, garantindo sua segurança e o cumprimento das medidas protetivas, por meio de visitas domiciliares da GCM, além de proporcionar acolhida humanizada e orientação das vítimas quanto aos serviços municipais disponíveis.
São Bernardo promoveu nos últimos anos diversas ações voltadas à proteção das mulheres vítimas de violência. Entre elas está a sanção, em 2017, de legislação que estabelece multa de R$ 6.548 para quem for flagrado cometendo assédio sexual nos ônibus municipais e em locais públicos da cidade.
São Bernardo sancionou a lei que torna obrigatória a divulgação do Disque 180 – destinado à denúncia de casos de violência contra a mulher e aderiu à campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, que, com um ‘X’ na palma da mão, permite que a mulher possa pedir ajuda para qualquer estabelecimento comercial ou repartição pública, onde o atendente irá chamar a polícia