A Diocese de Santo André inicia no próximo sábado (22/07), o seu ano jubilar. Com eventos e o lançamento de livro a representação da Igreja Católica no ABC vai celebrar os seus 70 anos de existência, que vão ser completados em 2024. Em entrevista ao RDtv nesta segunda-feira (17/07), o bispo Dom Pedro Carlos Cipollini relatou uma parte da história da instituição e sua força na região.
As celebrações vão começar com uma Solene Celebração Eucarística que ocorrerá na Catedral Nossa Senhora do Carmo, na Praça do Carmo, em Santo André, a partir das 9h. Representantes da Igreja Católica das sete cidades, autoridades e fiéis foram convidados para o evento. Na sequência, na sede da Diocese ao lado da Catedral, será realizado o lançamento do livro ‘Diocese de Santo André: História de Acolhida e Missão’.
A publicação trará a análise das sete décadas de participação dos católicos na região, tanto na esfera da fé quanto nas ações sociais, entre elas, a participação na proteção de familiares de presos durante a Ditadura Militar (1964-1985) e as ações de solidariedade que ainda permeiam a entidade.
“A trajetória da Igreja Católica no ABC é uma trajetória de muita fé, de muita solidariedade. Eu estou aqui no Grande ABC há oito anos, esse mês se completa oito anos que sou bispo por aqui, na Diocese de Santo André. Eu me admiro muito da solidariedade, da fraternidade, da acolhida que a Igreja Católica tem a todos. Nós somos aqui no Grande ABC 106 paróquias, ou seja, essas igrejas matrizes, centrais, e 255 comunidades, igrejas menores, capelas espalhadas em todo o território”, inicia Dom Pedro.
“Nós estamos presentes em locais, comunidades para lá da balsa, no município de São Bernardo. Em Rio Grande da Serra temos 14 comunidades. Tudo isso é bastante bonito de se considerar, que a igreja está esparramada de uma forma capilar aqui no Grande ABC”, segue o bispo.
Além de atividades que vão ocorrer nos sete municípios, a Diocese de Santo André também vai realizar uma romaria para a Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida do Norte, em maio de 2024, também como forma de apresentar a primeira Diocese da Grande São Paulo criada após a Diocese da Capital.
“(A Diocese) vai além da parte espiritual, que é a principal, de pregar, de evangelizar, celebrar o sacramento. Tudo isso de desdobra no amor ao próximo que é algo concreto”, comenta o bispo diocesano.