As obras do Terminal Rodoviário Turístico de Ribeirão Pires, que tinham previsão inicial para serem concluídas este mês, devem ficar prontas em setembro, pelo menos essa é a previsão do prefeito Guto Volpi (PL), que atribuiu o atraso ao longo período de chuvas. Uma placa do governo do Estado, recentemente colocada na obra levantou mais dúvidas, porque o prazo para a obra, em vez de 12, figuram 32 meses, o que levaria a conclusão das intervenções para dezembro de 2024, mas o liberal disse que já acertou, em reunião nesta quinta-feira (15/06) com sua equipe de trabalho, que vai entregar a obra até setembro.
O prefeito, em entrevista ao jornalista Carlos Carvalho, do RDTv, nesta quinta-feira (15/06) pontuou que o objetivo é adiantar a obra porque a cidade não tem outras opções de local de integração, a única é o terminal. “Com a entrega vamos atingir a normalidade das linhas agora no pós-pandemia. Fizemos uma reunião hoje de manhã e definimos a entrega em 90 dias. Com a entrega da rodoviária modernizada e já bem organizada a gente atinge a normalidade das linhas. Tenho agora o acompanhamento de todas as linhas de ônibus no meu gabinete, estou modernizando a central de monitoramento, depois de ter visitado Santo André, São Bernardo e São Caetano, que têm avançado bastante neste tema. A empresa já disponibilizou as informações, mas a rodoviária tem um papel importante para que a gente possa entrar nos 100%”.
Chuva
Segundo o chefe do Executivo de Ribeirão Pires, a chuva impediu que a obra fosse entregue neste mês de junho. “A obra atrasou um pouco por causa da chuva, mas a gente está acelerando, porque o prazo seria muito maior de obra. Aceleramos porque a gente entende a importância dela (rodoviária) para a cidade que tem extensão geográfica grande e tudo se concentra lá, pois não temos outros terminais rodoviários”, disse Volpi.
Além do prazo que consta na placa instalada em frente à obra, outra divergência se refere aos valores envolvidos. Inicialmente a prefeitura divulgou que a obra teria sido orçada em R$ 5,3 milhões, e a placa fala em R$ 5.101.238,20. A prefeitura explicou que essa diferença veio em razão da concorrência. A Construtora MThomaz Engenharia venceu a licitação pelo valor menor. “O convênio celebrado com o Estado tem o valor de R$ 5,3 milhões, sendo R$ 4,5 milhões recursos do Dadetur (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos) e o restante contrapartida municipal. Esta foi a previsão de custos no projeto da reforma. Na licitação da obra, entretanto, o valor baixou para R$ 5,1 milhões. Com isso, a contrapartida municipal caiu para cerca de R$ 500 mil”, diz informe da prefeitura que reafirma que o convênio tem prazo de 32 meses de duração.
Colaborou Carlos Carvalho