Bolsas de NY fecham em alta, seguindo recuperação observando perspectivas para o Fed

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 15, seguindo um período de recuperação que levou o S&P 500 ao maior nível desde abril de 2022. As perspectivas para a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) seguem como o grande catalisador para o mercado acionário, que observou na quarta-feira uma pausa no ciclo de alta de juros pelo banco central dos Estados Unidos.

Uma série de indicadores da economia dos Estados Unidos foi divulgada nesta quinta, mas analistas acreditam que os números devem ter pouca influência na postura dos dirigentes do Fed daqui em diante.

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O índice Dow Jones fechou em alta de 1,26%, a 34.408,06 pontos; o S&P 500 ganhou 1,22%, a 4.425,84 pontos; e o Nasdaq subiu 1,15%, a 13.782,82 pontos.

O ING considera que os indicadores “mistos” desta quinta dos Estados Unidos “dão pouca clareza sobre a perspectiva de uma alta de juros pelo Fed em julho”.

Para o banco holandês, a postura do Fed na quarta sugeriu “uma inclinação por elevar de novo em julho”, mas os dados mistos de vendas no varejo e produção industrial impedem uma sinalização mais clara agora.

Para Edward Moya, analista da Oanda, os dados desta manhã não moverão nenhum membro do Fed. No entanto, se continuarmos a ver gastos saudáveis durante o verão no Hemisfério Norte, o Fed precisará cumprir a previsão do gráfico de pontos de na quarta, que marcou mais duas altas de juros, avalia o analista.

A sessão contou com alta em setores diversos, incluindo energia, que acompanhou o avanço do petróleo. As American Depositary Receipts (ADRs) chinesas aparecem em destaque, após o corte de juros de médio prazo do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) alimentar esperanças de que a segunda maior economia do planeta recorrerá a estímulos para se contrapor aos sinais de desaceleração da atividade. As ADRs de Alibaba subiam 3,18%, as de JD.com ganhavam 3,42% e as de Didi Global marcavam alta de 4,17%.

Entre as ações específicas, Microsoft avançou 3,19%, fechando em US$ 348,10 por papel, o maior valor ao final de um pregão da história da empresa. Já a ação da UnitedHealth avançou 1,63%, testando recuperação após o forte tombo da véspera.

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