ABC - segunda-feira , 6 de maio de 2024

Bolsas de NY fecham perto da estabilidade, com sinalizações mistas de balanços e de olho no Fed

As bolsas de Nova York fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira, 18, em uma sessão na qual balanços mistos não ofereceram sinalizações importantes para o mercado, enquanto as perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) seguem monitoradas. O dia contou com comentários de dirigentes da autoridade, e também com a expectativa pala divulgação dos resultados de algumas companhias após o fim do pregão, com destaque para a Netflix.

O índice Dow Jones caiu 0,03%, a 33.976,63 pontos; o S&P 500 ganhou 0,09%, a 4.154,87 pontos; e o Nasdaq recuou 0,04%, a 12.153,41 pontos.

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Após surpreender com lucro e receita, a ação do Bank of America subiu 0,63%. Já a do Goldman Sachs caiu 1,70%, após receita do trimestre passado vir abaixo das projeções. A Johnson & Johnson, por sua vez, cedeu 2,78%, após registrar prejuízo no primeiro trimestre do ano. Aguardando a publicação de resultado após o fechamento dos mercados, a Netflix subiu 0,06%, Western Alliance caiu 0,97% e a United Airlines teve alta de 1,56%.

A Oxford Economics acreditam que a “resiliência recente dos preços das ações globais provavelmente diminuirá”. O mercado encontrou apoio em uma reavaliação das expectativas das taxas do Fed, mas “achamos que isso foi longe demais. Também vemos o pior por vir para os ganhos corporativos com o ciclo global de rebaixamento dos lucros por ações longe de ser concluído”, avalia.

O deve continuar a elevar os juros, diante de dados razoáveis, que mostram que a inflação segue persistente e a economia em geral parece que continuará a crescer, embora em ritmo mais lento, afirmou em entrevista à Reuters o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard. Ele mostrou ceticismo com a previsão do mercado de que haverá recessão em “seis meses ou pouco mais” nos EUA.

A Oxford Economics projeta uma queda de 15% nos lucros por ações da empresas dos Estados Unidos neste ano, pois espera que a economia dos EUA entre em recessão no segundo semestre. “O recente estresse no setor bancário e um aperto nos padrões de empréstimo aumentam os riscos negativos e defendem um posicionamento defensivo”, avalia.

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