ABC - quinta-feira , 2 de maio de 2024

Bolsas de NY fecham mistas, de olho em sinais do Fed e pressão em farmacêuticas

As bolsas de Nova York fecharam o pregão desta segunda-feira, 9, com sinais mistos. Os índices começaram o dia em alta, em meio à renovada esperança por redução no ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos. O rali, no entanto, se reverteu parcialmente à tarde, diante da pressão de ações de farmacêuticas.

No ajuste de fechamento, o índice Dow Jones caiu 0,34%, a 33.517,65; o S&P 500 diminuiu 0,08%, a 3.892,09 pontos; e o Nasdaq avançou 0,63%, a 10.635,65 pontos.

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Integrantes do mercado tiveram seu otimismo renovado pela manhã. Declarações da presidente da distrital do Federal Reserve em São Francisco, Mary Daly, e da líder regional de Kansas City, Esther George, incentivaram interpretações de que o banco central pode reduzir o ritmo no aumento da taxa de juros. Daly afirmou, inclusive, que uma alta de 25 pontos-base estaria “na mesa” durante as discussões da próxima reunião.

Contudo, as dirigentes também confirmaram que o Fed não pretende parar agora sua estratégia de aperto monetário. Para Daly, ainda seria muito cedo para declarar vitória no combate a inflação e considera que o índice está mais persistente. Dados do Fed divulgados hoje sobre a expectativa de inflação nos Estados Unidos demonstraram um recuo no curto prazo (de 5,2% para 5,0%), mas aumentou na previsão de longo prazo (de 2,3% para 2,4%).

Além das declarações das dirigentes, a reabertura das fronteiras internacionais da China também ajudaram a aumentar o apetite de risco e alimentar os ganhos ao longo do dia.

Na etapa final da sessão, entretanto, houve uma significativa deterioração no ambiente. A Moderna informou que pretende vender sua vacina contra a covid-19 comercialmente por preços semelhantes aos das concorrentes após o fim do contrato com o governo americano, que atualmente é responsável pela distribuição.

O anunciou impulsionou a ação da empresa, que fechou em alta de 2,00%, mas pressionou as de concorrentes, entre elas Pfizer (-4,97%) e Johnson & Johnson (-2,59%).

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