A cada ciclo que se encerra é importante fazer uma retrospectiva profissional para avaliar como foi nosso ano. Aquilo que não foi bom devemos aprimorar e colocar em prática no ciclo que começa. No mercado corporativo não é diferente. Perguntas, como o que me faz feliz? O que contribui para o meu crescimento? O que é bom para o meu sucesso? Estou feliz com a atividade que realizo? São perguntas fundamentais de se responder. Muitas pessoas esquecem a importância de estar feliz com o que se faz. A consultora de Recursos Humanos e professora universitária, Simone Nascimento, explica que compartilhar os mesmos valores que a empresa onde trabalhamos é extremamente importante.
Simone diz que hoje os próprios portais de seleção e redes sociais da empresa funcionam como espécie de feedback. “Carreira é uma soma de vários cargos, empresas-situações e experiências que passamos ao longo dos anos”, detalha.
A recomendação é tomar cuidado com os próprios perfis comportamentais. Às vezes, as pessoas são propensas a deixar uma empresa, mesmo sem ter certeza que no dia seguinte estarão empregadas.
Em busca de recolocação
Atualmente existe um expressivo número de desempregados no País. Neste caso, a dica é, primeiramente, observar a forma como o currículo está estruturado. Também não se pode replicar o mesmo currículo para todas as vagas. “É necessário adaptar o documento de acordo com cada vaga”, sugere.
Em busca da efetivação
Simone diz que para ser efetivado o importante é ter tudo aquilo que a empresa deseja. O candidato precisa dominar suas soft skills (habilidades interpessoais). “Um trabalho comunitário, ou na sua comunidade, também podem ser consideradas soft skills”, alerta. “Não ter experiência profissional não significa não ter qualidades, sempre temos competências que temos que saber reconhecer”, analisa.
Como não cair na zona de conforto
Após muito tempo em uma mesma empresa é normal cair na zona de conforto. Porém, o mundo corporativo sempre pede mais, e chega o momento de nos desafiar e pensar: o que me trará um diferencial dentro da empresa? Lembrar que diretores e gestores não querem problema, mas solução.
Síndrome do esgotamento (Burnout)
Este é um grande alerta dentro da empresa. Existem três perfis de gestores, um deles o democrático, que aceita a participação de ideias e escuta os colaboradores. O autoritário, que precisa da tomada de decisão, do status, privilégios e poder; e o liberal, aquele que confia no seu trabalho, afinal você foi contratado pela performance. “Faça o exercício de olhar para a forma como lida com os colaboradores. Quando a empresa não cuida das pessoas, ela sente no bolso”, alerta.