O vereador Carlos Ferreira (Republicanos), eleito com 19 votos presidente da Câmara de Santo André, comandará o Legislativo por dois anos, a partir de janeiro. Com seis mandatos, o parlamentar em declaração exclusiva ao RD afirma querer uma “interlocução mais firme com o governo municipal”, segundo ele, “se o vereador tiver um atendimento melhor, devolverá um melhor serviço à comunidade”.
A mesa-diretora para o próximo biênio será composta, além de Ferreira na presidência, por Rodolfo Donetti (Cidadania) na vice, a primeira secretaria será ocupada por Bahia (PSDB), a segunda pelo vereador Edilson Santos (PV) e, por fim, Jobert Minhoca (Podemos) como terceiro-secretário.
Carlos Ferreira destaca que vai trabalhar para dar mais visibilidade às ações praticadas pelo colegiado de vereadores. “Queremos a hegemonia do Legislativo para alcançarmos bons resultados para Santo André. Para isso, é preciso, também, dar condições para o vereador fazer um bom trabalho. A gestão será pública, aberta e transparente para a comunidade ver, acompanhar e avaliar”, diz o parlamentar.
Para atingir os objetivos propostos, Carlos Ferreira defende a capacitação dos servidores da Câmara, assim como a adequação de suas funções.
Oposição
Horas antes da eleição dos membros da mesa-diretora, o vereador Zezão (PDT) havia antecipado a informação de que abandonaria a disputa, o que deixaria caminho livre para Carlos Ferreira. Mas minutos antes de a votação ser aberta, a oposição liderada por Wagner Lima (PT) entrou na disputa. Ricardo Alvarez (Psol) disputou a vice-presidência.
A dupla, quase em coro uníssono, destacou o trabalho realizado pelo atual presidente da mesa, Pedrinho Botaro (PSDB), no comando do Legislativo e afirmou respeitar a decisão dos pares na escolha dos nomes que viriam a ser eleitos, mas por questões “ideológicas-partidárias” não poderiam ficar de fora do pleito, mesmo com o resultado desfavorável 19 a 02.
