Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira (29/11), mostram queda na geração de empregos no ABC. O saldo registrado em outubro foi positivo, com a abertura de 2.623 novos postos de trabalho, baixa de 1.539 vagas em relação ao mês de setembro. Em todo o décimo mês do ano, 31.165 pessoas foram contratadas e 28.542 foram demitidas e/ou desligadas.
Apesar da queda, apenas São Caetano apontou diminuição da geração de emprego, isto porque o número de desligamentos (4.834) foi maior que o número de admissões (4.434). Do total, São Bernardo foi o município que registrou o maior número, com 11.277 contratações. Na sequência está Santo André com 9.341 novos empregos e Diadema com 3.008.
A cidade que gerou o menor número de vagas foi Rio Grande da Serra, com 80 registros; seguido de Ribeirão Pires, com 570 contratações e Mauá com 2.485 novos empregos.
Em comparação a setembro, houve crescimento de 263 vagas em São Bernardo, 83 em Santo André e 13 em Rio Grande da Serra. São Caetano, Mauá, Diadema e Ribeirão Pires tiveram diminuição no número de novas vagas de emprego com 357, 185, 148 e 61 a menos em outubro, se comparado ao mês anterior.
O setor com melhor resultado foi o de Serviços com 18.051 novas vagas, seguido pelo Comércio com 6.308, Indústria com 4.072 e Construção que gerou 2.733 novos contratos. A única exceção foi o setor de Agropecuária, que fechou o mês com saldo negativo de cinco desligamentos e apenas uma contratação.
Empresas contratam mais homens
No saldo por sexo, nota-se que no mês de outubro o saldo masculino, com 17.926 novas vagas, foi novamente maior do que o feminino, com 13.239 mulheres contratadas. No que se trata da faixa etária dos novos contratados, 8.869 jovens entre 18 e 24 anos conseguiram um novo emprego, seguido daqueles entre 30 e 39 anos com 8.268 novos contratos, 40 a 49 com 5.713, 25 a 29 com 5.264 contratações, 50 a 64 com 2.639, 331 contratações de jovens até 17 anos e 84 novos empregadores com 65 anos ou mais.
Em relação à escolaridade, o predomínio das vagas foi para profissionais de nível médio completo (22.565), enquanto o grupo que registrou o menor número de vagas foi o de analfabetos (81 vagas criadas).