ABC - quinta-feira , 2 de maio de 2024

Cinco nomes se colocam à disposição dos eleitores de Ribeirão Pires

A campanha eleitoral em Ribeirão Pires começou oficialmente neste sábado (12/11). Cinco nomes estão à disposição dos eleitores para a eleição suplementar de 11 de dezembro. José Carlos Agnello (MDB), Amigão D’orto (PSB), Carlos Sacomani (PMB), Gabriel Roncon (Cidadania) e Guto Volpi (PL) aguardam a oficialização por parte da Justiça Eleitoral. E o RD traz um resumo dessas candidaturas

Agnello, Amigão, Carlos, Gabriel e Guto terão 30 dias para convencer os eleitores de Ribeirão Pires. Todos aguardam o deferimento por parte da Justiça Eleitoral sobre seus pedidos de candidatura (Foto: Reprodução/TSE)

Levando em conta a ordem alfabética dos nomes de urna, o primeiro é Agnello. O empresário de 68 anos, é casado e tem o superior incompleto. Terá como vice o também emedebista Glauber Carlos, ou simplesmente Glauber. 51 anos, casado e que tem o superior completo. A dupla não contará com o apoio de outras legendas.

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Humberto D’orto Neto, o Amigão D’orto (PSB) é o segundo nome na lista. O comerciante de 43 anos, solteiro e com o ensino médio completo era o vice-prefeito até setembro deste ano, momento em que teve o diploma cassado em consequência da cassação do mesmo documento do ex-prefeito Clovis Volpi (PL).

Sem o apoio do antigo aliado, rompeu e se colocou à disposição na disputa suplementar. Terá como vice o ex-vereador Renato Foresto (PT), de 55 anos, casado e com o ensino superior completo. Ambos vão repetir o cenário das eleições gerais para governador e presidente que uniram PSB e a federação Brasil da Esperança composta por PT, PCdoB e PV. O grupo também conta com apoio de integrantes do PSC.

Carlos Alberto Sacomani, irá para a urna com o nome Carlos Sacomani (PMB). O empresário de 54 anos, é solteiro e tem o ensino médio completo, e entrará em sua terceira disputa pelo comando do Paço. Terá como vice Marcos Roberto de Souza (PMB), que também tem 54 anos, é casado, tem o ensino médio completo e como profissão colocou a opção “outros” no sistema da Justiça Eleitoral. Marcos foi o candidato a vice de Sacomani em 2016 e 2020.

O administrador Gabriel Roncon (Cidadania), de 33 anos, solteiro e com o diploma de ensino superior, entra na disputa eletiva como cabeça de chapa pela primeira vez, após experiência como vice-prefeito entre 2017 e 2020. Como vice tem a empresária Eliete Vieira (Cidadania), 60 anos, divorciada e com o ensino médio completo.

A chapa ocorre em um momento de turbulência da federação PSDB/Cidadania na cidade. Os tucanos, que comandam o grupo, garantem que não haverá candidatura e a estrutura nacional pediu para que não houvesse tentativas para tal fim, porém, não foram ouvidos. A documentação enviada à Justiça Eleitoral aponta que Edinaldo de Menezes, o Dedé da Folha (Cidadania) assinou em nome da federação, que antes era presidida por Cezar de Carvalho (PSDB), que foi destituído e substituído pelo ex-aliado de Roncon, Kiko Teixeira (PSDB).

O último nome da lista é do vereador licenciado e atual prefeito interino Luiz Gustavo Pinheiro Volpi, o Guto Volpi (PL), de 50 anos, divorciado e com o ensino superior completo. Terá como vice Rubens Fernandes da Silva, o Rubão (PL), de 54 anos, vereador licenciado e atual secretário de Zeladoria e Manutenção Urbana.

Filho de Clovis Volpi, Guto teve seu nome alçado logo após a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que tirou seu pai do poder. A chapa pura também busca beber das fontes da eleição geral, pois ambos são do partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiaram Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) na disputa pelo Governo do Estado no segundo turno. Inclusive, querem utilizar deste cenário para angariar votos.

Fora

Dois nomes ficaram de fora da disputa suplementar. O vereador Rato Teixeira (PTB) chegou a ter seu nome anunciado após convenção, porém, desistiu. “Pessoal, às vezes os planos de Deus não são os mesmos que os nossos planos. O tempo Dele não é o nosso e precisamos respeitar isso. Por isso, decidi retirar a minha candidatura a prefeito e adiar um sonho. Um sonho que não morre, mas que só será adiado um pouco”, escreveu o parlamentar.

Outro nome que desistiu foi Marisa Reinoso, a Marisa da Casas Próprias (Solidariedade). Sua desistência ocorreu antes de qualquer iniciativa de convenção. Neste caso, a empresária preferiu aguardar a disputa de 2024, pois considera que a eleição suplementar será uma “guerra de egos”.

(Informações: Carlos Carvalho e Leandro Amaral)

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