A Justiça determinou nesta sexta-feira (28/10) a conversão da prisão temporária em prisão preventiva de M.L.S.S., de 43 anos, que é acusada de matar o próprio filho de apenas dois anos de idade. O crime aconteceu na casa da família, no Jardim Santo André, na quinta-feira (27/10), por volta das 16hs. A mulher se trancou em um dos cômodos da casa, abriu o registro do gás e ameaçava matar a criança e depois se matar. Foi preciso uma longa negociação com o GATE (Grupo de Ações Táticas) da Polícia Militar.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado no 6° Distrito Policial da cidade, a mulher em aparente surto psicótico manteve a criança refém por várias horas e ameaçava explodir a casa cometendo homicídio e suicídio. Durante a negociação, por vezes os policiais viram a mulher com uma faca pressionado o pescoço da criança. Em dado momento os policiais conseguiram entrar na casa e resgatar a criança desfalecida. Ela foi levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) até a UPA Faisa onde já deu entrada em óbito.
Segundo o delegado Gilmar de Camargo Bessa, titular do 6° DP, a acusada confessou ter matado a criança. “Nós ainda precisamos estabelecer a causa da morte, mas ao que parece foi por asfixia. Ela tem um longo histórico de depressão crônica e o marido nos contou que ela já teria tentado o suicídio em outra ocasião, mas não há registro policial disso”.
M.L.S.S. foi presa em flagrante por homicídio duplamente qualificado, por meio cruel e pela vítima ser menor de 14 anos. A ocorrência mobilizou grande contingente da polícia local, além do Gate, dos Bombeiros e do Samu. A polícia solicitou o instituto de criminalística para periciar a casa e exames periciais que serão feitos no IML (Instituto Médico Legal). O corpo do menino foi enterrado nessa sexta-feira.