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Para os representantes de associações comerciais da região, ouvidos pelo RD, a junção de uma das principais datas para o comércio e que também já era um termômetro para as vendas de Natal, a Black Friday, com a Copa do Mundo, será uma mistura muito boa para o comércio. Se a data de promoções já movimentava o comércio de itens eletrônicos, eletrodomésticos, linha branca, roupas e cosméticos, sobretudo nas vendas online, o mundial de futebol vai garantir vendas de itens mais populares, do comércio de rua, de itens de alimentação, além de trazer um reforço para as vendas de televisores.
Para o presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo), Valter Moura Júnior essa Black Friday tem um objetivo importante a ser alcançado que é superar a dos anos de 2020 e 2021 em que registraram um crescimento estrondoso. “A Black Friday já tem foco e público alvo no e-commerce e a pandemia contribuiu para o aumento das vendas porque as pessoas compravam de casa. Os valores também são mais elevados, chegamos no ano passado a R$ 630 de tíquete médio, isso por causa da venda de celulares, Tvs, tênis, produtos da linha branca tais como geladeira e fogão, produtos de beleza, moda e acessórios. Neste ano pela primeira vez teremos uma Black Friday no meio de uma Copa do Mundo, então vamos experimentar novas oportunidades”, avalia.
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Para Moura Júnior as lojas de rua também estarão favorecidas com a Copa mais a Black Friday. “Os comerciantes vão poder trabalhar com promoções de produtos voltados à copa e, claro, o campeão de vendas deverá ser o televisor, seguido dos smartphones e camisetas da seleção e outros produtos com valores menores”, avalia o presidente da Acisbec. Ele avalia que o crescimento ficará entre 4% e 4,5% sobre a mesma data do ano passado. “Como teremos mais produtos populares também nestas vendas o tíquete médio não deve crescer muito, imagino que não passará dos R$ 700”.
O presidente da Aciam (Associação Comercial e Industrial de Mauá), José Eduardo Zago, também aposta que a venda de produtos populares nas lojas de rua também ficará bastante aquecida com a combinação de mundial de futebol com a tradicional data de promoções. “O mercado vai estar muito aquecido, na copa o pessoal compra até sem pensar, vai vender muita televisão, muita camiseta da seleção e também muitos outros itens populares para decorar a casa, além de comidas e bebidas. Vai ser extraordinário para o comércio”, avalia.
Zago é mais otimista sobre as vendas da Black Friday deste ano. Para ele, se consideradas os dois últimos anos, o dia 25 de novembro deste ano somará vendas superiores em 40%. “Eu acho que vai acelerar as vendas de Natal, até porque muita gente já aproveita as promoções para comprar os presentes natalinos”, aponta.
Tanto a Acisbec com a Aciam preparam ações no formato de campanhas para orientar os comerciantes e evitar problemas como dificuldade de entrega e divergências com as ofertas anunciadas. Na associação de Mauá, o presidente disse que vai preparar um seminário e tentará parceiros como o Procon para dar dicas para os lojistas. A ação ainda não tem data. Já em São Bernardo a Acisbec informou que já mantém cursos voltados para as áreas de marketing e vendas, não especificamente para a Black Friday, mas que pode dar muitas orientações para o comércio.
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