ABC - segunda-feira , 29 de abril de 2024

Equipe comemora ‘direitos de resposta’ e avalia que Bolsonaro ‘manteve votos’

Integrantes da campanha do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), comemoraram os vários direitos de resposta concedidos a ele no debate da TV Globo, o que consideraram “erros” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar de uma avaliação geral positiva do QG da campanha, que acompanhou o chefe do Executivo em peso, no Rio de Janeiro, não há grandes expectativas de que as mais de três horas de embates tenham ajudado a virar votos. “Mas não perdemos. O presidente não perdeu a linha, ao contrário do Lula. Se alguém perdeu hoje, foi ele”, afirmou um aliado.

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Depois de um primeiro bloco que consideraram “animado”, quando houve inúmera concessões de direitos de resposta – e até mesmo pedidos do apresentador William Bonner para que Lula e Bolsonaro mantivessem “o nível” em respeito aos telespectadores -, a avaliação é que o clima “deu uma esfriada”. “Se para nós que estamos aqui ficou mais morno, a esta hora, para quem está em casa, com certeza já está bem pouco interessante”, disse um integrante do QG bolsonarista.

Descondenado

Um dos momentos mais exaltados pelos bolsonaristas foi o enfrentamento entre Lula e o candidato pelo PTB, Padre Kelmon, que chamou o petista de “descondenado”. Kelmon disse que o petista era “chefe do esquema”, citando o ex-ministro Antonio Palocci. Em seguida, interrompeu o adversário por diversas vezes, enquanto era respondido, chegando a ser advertido por Bonner. A campanha do PT avaliou que Lula “mordeu a isca”, mas não acredita que o episódio tenha potencial de virar votos.

A campanha de Bolsonaro vinha apostando no debate global, com alta audiência, para segurar a tendência de subida demonstrada por Lula nas últimas semanas e garantir a ida para o segundo turno. Datafolha divulgado na noite de quinta mostrou uma oscilação do petista de 47% para 48% e do presidente de 33% para 34%. Considerando votos válidos, o ex-presidente bate 50% e o chefe do Executivo, 36%.

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