Mesmo nas federações, quem define as candidaturas é a convenção, diz advogado

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A principal novidade da eleição de 2022 é a formação de uma federação, que diferente de uma coligação, vai além do pleito e durará pelos próximos quatro anos, tanto nos municípios, quanto nos estados e na União. Porém, dúvidas foram alimentadas nos últimos dias pela disputa de espaço nas legendas para pré-candidatos. Em entrevista ao RDtv, o advogado especialista em Direito Eleitoral Renato Ribeiro de Almeida apontou que é a convenção que definirá os nomes que disputarão a eleição e que essa ação será feita dentro desta federação.

“O momento do registro de candidatura vem a partir da convenção e atualmente não existe mais o partido A ou B se eles criaram uma federação. Se eles decidiram pela criação de uma federação, o que acontece é que eles atuam como uma legenda só, aliás eles são uma legenda só pelos próximos quatro anos, é assim que fizeram e assim que aceitaram fazer a federação. Ninguém era obrigado a fazer a federação”, explicou.

Atualmente o Brasil teve três federações formadas. A primeira com PT, PV e PCdoB. A segunda com Rede Sustentabilidade e PSOL. E a terceira entre Cidadania e PSDB, e é exatamente a última citada que conta com cenário incerto na região.

Ao RDtv o deputado federal Alex Manente afirmou que seu nome era o único da região na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados. Tal informação ganhou ares de estranheza em São Caetano, pois segundo fontes próximas a base de governo, o presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, que teoricamente é o líder da federação em São Paulo, convidou o vereador Marcel Munhoz (Cidadania) para ser pré-candidato a federal.

Nos bastidores, Vinholi alertou que pretende conversar com Manente para definir a situação. Aliados do deputado estadual e pré-candidato a reeleição, Thiago Auricchio (PL), querem Munhoz como sua dobrada na cidade, porém, Alex é o líder do Cidadania no Estado e um dos responsáveis em definir alguns dos indicados.