
Com a queda de temperatura no inverno, os banhos quentes se tornam longos e é comum exagerar na potência de chuveiros elétricos para manter o bem-estar. Segundo o Ministério de Minas e Energia, ainda há predominância dos lares brasileiros em adotar a alternativa elétrica para o aquecimento ou invés dos sistemas a gás ou solar. Contudo, é preciso tomar alguns cuidados para evitar problemas com o aparelho, que pode ser sobrecarregado e, em casos extremos, até provocar curto circuito.
De acordo com o professor Alexandre Ferraz de Campos, coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Anhanguera, os erros mais comuns em relação ao chuveiro estão relacionados ao aterramento do fio, popularmente conhecido como ‘fio terra’, à conexão dos terminais feita de modo inadequado e o uso de fios e disjuntores de dimensionamento abaixo do necessário requerido pelos chuveiros.
Para reduzir as chances de problemas com o chuveiro, é muito importante que a instalação seja feita corretamente, com ajuda de um profissional com experiência nesse tipo de serviço. “Isso evita muitas complicações, garantindo um uso seguro do equipamento, sobretudo no período mais frio do ano, quando os banhos exigem mais potência do chuveiro”, afirma.
Ligar os aquecedores diretamente em tomadas sem que estas tomadas estejam projetadas para tal finalidade (que não conseguem aguentar a alta potência de energia), é uma prática proibida pela Norma Técnica Brasileira (NBR) 5410, que determina as condições necessárias para instalações de baixa tensão.
O engenheiro indica que alguns cuidados domésticos podem evitar acidentes. É recomendado que as trocas de chaves de temperatura só devem ser realizadas quando o aparelho estiver desligado e o tempo do banho quente também deve ser controlado.
Manutenção
A manutenção periódica também é necessária para o bom funcionamento. Os orifícios do aparelho devem ser limpos de forma recorrente para que a pressão da água não danifique fisicamente o chuveiro. Para esse processo, é importante que o morador da residência desligue o disjuntor ou a chave geral de energia.
O professor alerta que a resistência queimada jamais deve ser reaproveitada. O uso de uma resistência queimada pode colocar em risco o usuário, além de acarretar outros danos. Outra recomendação é que a resistência queimada jamais deve ser reaproveitada. “Pode colocar em risco o usuário, além de acarretar outros danos”, explica.