São Paulo e Santos devem investir em centroavantes sem gol por redenção na elite

Centroavantes são os caras que garantem a premiação extra no time. Fazedores de gols, têm neles depositadas as expectativas das vitórias. E costumam não falhar na missão. São Paulo e Santos vão se enfrentar na quinta-feira, no Morumbi, com a necessidade de um triunfo. Com campanhas ruins no Brasileirão, não podem mais desperdiçar pontos. Para isso, Hernán Crespo e Fabio Carille devem investir em goleadores que há tempos não marcam.

Sim, a chance de redenção no San-São pode passar pelos pés e cabeças de Calleri e Léo Baptistão. Contratados não faz muito tempo, ambos desembarcaram em suas agremiações com a missão de melhorar os setores ofensivos das equipes, então bastante carentes de gols. Mas até agora, os ‘salvadores da pátria’ nada fizeram.

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Calleri desembarcou no Brasil com recepção calorosa. Chegou ouvindo a tradicional “oh, oh, oh, toca no Calleri que é gol”, dos são-paulinos. A torcida deposita todas suas fichas no atacante e ainda não se confirma em não vê-lo como titular. Foram quatro jogos entrando no segundo tempo e somente um gol marcado, contra a Chapecoense, no fim de semana, que acabou anulado por impedimento.

Sendo preparado para iniciar como titular, o astro são-paulino ainda não fez jus à cantoria das arquibancadas. Calleri não balança as redes adversárias desde 21 de abril, na vitória do Osasuna sobre o Valencia, por 3 a 1 no Campeonato Espanhol. Vai tentar desencantar contra o ameaçado Santos.

Ele já era para ter estreado como titular em Chapecó, mas a ausência de Gabriel Sara obrigou Crespo a mudar os planos. A expectativa é que no Morumbi, enfim, inicie uma partida. E sob a pressão de fazer um dos piores ataques do Brasileirão – 17°, com 19 gols – render melhor para a fuga definitiva da ameaça de queda. Boa últimos três jogos o time fez apenas uma vez e empatou todas.

Cobrado pelos dirigentes na segunda-feira, Crespo deve mexer na escalação e se render que precisa do centroavante na área. Cansada dos seguidos tropeços, a diretoria “sugeriu” para o treinador que modifique algumas peças que não andam rendendo. Calleri seria a aposta derradeira.

“Parça” de infância de Neymar e companheiro de futsal, Léo Baptistão chegou ao Santos sob a bênção do craque do PSG, que desejou muita sorte e gols na Vila Belmiro. A profecia, porém, anda longe de dar certo.

Depois de cinco jogos com a camisa santista, Léo Baptistão agradou, apenas, “pela movimentação”. Carille vem elogiando a entrega em campo de seu camisa 9, mas sabe que precisa de algo a mais para fugir das últimas colocações do Brasileirão.

Com a repetição do esquema com três zagueiros, Carille vai mais uma vez investir na jogadas criadas com velocidade buscando seu centroavante. São quatro jogos seguidos sem gols, apenas 20 anotados na competição, e a esperança é que Santos e Léo Baptistão desencantem no Morumbi.

“Eu já queria ter marcado um gol, mas o que mais desejo é que o Santos volte a vencer”, observa o centroavante, lembrando das 10 partidas sem vitórias da equipe. O Santos deve ter Diego Tardelli e Marinho como suportes para Léo Baptistão acabar com um jejum que já vem desde 2020, quando anotou dois gols. Sim, a esperança santista anotou somente duas vezes em 21 meses. Em sua defesa. Os poucos jogos na China por causa da pandemia.

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