A Universidade Metodista de São Paulo busca acertar sua parte em meio ao processo de recuperação judicial da entidade. Ao RDtv desta terça-feira (14/9) o reitor da Instituição, Márcio Olivério, afirmou ter confiança na equipe que trata do assunto e relatou sobre os projetos que os alunos estão envolvidos junto à comunidade.
“O projeto de recuperação judicial que a Metodista divulgou é um projeto muito sólido, eu tenho muita confiança no grupo que está tocando, pois é baseado na venda de ativos não operacionais. A Instituição disponibilizou imóveis que não estão sendo utilizados na Educação para outros fins, para que possam ser vendidos e assim resolver essa questão”, começou.
“Eu tenho muita tranquilidade em relação ao tema, porque eu vejo compromisso, eu vejo a seriedade da equipe para tratar isso com velocidade e resolver o mais rápido possível. Lógico que isso exige um diálogo, tentamos ser transparentes e ter um diálogo contínuo não só com o público interno, mas também com o público externo, aqueles que não estão na Instituição e esse é o nosso desafio agora, queremos cada vez mais se aproximar das pessoas, ouvir a demanda e chegar em um ponto comum”, completou.
O educador tem buscado uma maior aproximação com os professores e com os demais colaboradores com o objetivo de encontrar uma resolução para os problemas da Instituição e ao mesmo tempo pensar no seu futuro, principalmente nas mudanças que foram aceleradas devido a pandemia do Covid-19.
“O modelo híbrido ficará fortalecido para o aluno. Antes da pandemia já estava crescendo e agora ficou ainda mais forte. O que eu percebi é que algumas escolas não estavam preparadas – o que não foi o nosso caso – e tiveram que se adaptar. Imagino que todo esse investimento que foi feito e toda essa experiência em pesquisa no último um ano e meio não será descartada, vai ser de alguma maneira incorporada na rotina das escolas”, relatou.
Projetos
Além das aulas, Márcio falou sobre os projetos encabeçados pela Metodista, principalmente no auxílio para as vítimas da Covid-19 como a disponibilidade para a realização de fisioterapia para quem teve sequelas após a reinfecção e também na área psicológica, tanto para os infectados quanto para os familiares daqueles que infelizmente partiram durante o período. A ideia da Instituição é seguir se aproximando da comunidade e integrando os alunos neste ponto.