Nishikawa se sente escanteado dentro do PSL

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Os problemas do PSL seguem atingindo vários grupos, entre eles, aqueles que estão no partido desde que o presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem legenda) chegou, em 2018. Um deles é o deputado estadual Coronel Nishikawa que ao RDtv nesta quinta-feira (26/8) relatou problemas internos da legenda que o impedem de cravar se irá ou não disputar a reeleição em 2022.

O parlamentar admite que o partido tem um “cenário político diferente” há algum tempo, principalmente após ter como seu principal comandante no Estado o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Desde então, sua voz não é mais ouvida e até mesmo na bancada da legenda na Assembleia Legislativa não existem tantas conversas além das obrigatórias sobre votações de determinados projetos.

“Nesse período de tempo sofremos reverses pelo próprio PSL comandado pelo Eduardo Bolsonaro. Tomaram o nosso diretório em São Bernardo, nomearam um discípulo ou um dos que trabalharam com o Eduardo Bolsonaro, que hoje é vereador (Paulo Chuchu). Então o que o vereador fala é que eu quero me aproximar do presidente, sendo que todos me colocam como bolsonarista. Existe algo engraçado, quem é bolsonarista não me considera bolsonarista, e quem não é bolsonarista me considera bolsonarista”, disse Nishikawa que ao ser questionado sobre o que era, afirmou que era “Brasil”.

Nem mesmo o trabalho na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) é alvo de qualquer questionamento interno. Mesmo com este cenário, o parlamentar não pensa em deixar o partido no momento, mas vai aguardar a janela eleitoral para pensar no que vai fazer, se migrará para outra legenda, se ficará no PSL ou se não vai disputar o próximo pleito.

7 de setembro

Coronel Nishikawa relatou que tem uma preocupação com os atos do dia 7 de setembro, principalmente possíveis confrontos entre os que apoiam Jair Bolsonaro e aqueles que o querem longe da presidência. O deputado afirmou que está preparado para a manifestação na avenida Paulista, local designado para os bolsonaristas, porém, espera que tudo seja feito com base na democracia.