Diadema tem se destacado por oferecer aulas gratuitas breaking por meio das oficinas culturais realizadas pela Prefeitura. A partir desse trabalho, uma geração inteira de novos bboys e bgirls (como são chamados os dançarinos e dançarinas de breaking) começou a despontar nacional e internacionalmente. Muitos, inclusive, fazendo dessa arte a sua profissão – como é o caso do premiado HP Klinger Anakleto.
Hoje, em função da pandemia, as aulas ainda são oferecidas de forma virtual. Mesmo assim, cerca de 200 pessoas de várias idades já participam das oficinas ministradas por professores renomados.
“Não tem como falar do breaking no Brasil sem falar de Diadema de da Casa do Hip Hop. Foi aqui, lá nos 1990, que a dança começou a ganhar destaque pelas mãos (e pés) de Nelson Triunfo e outros grandes dessa cultura. Nossa cidade foi uma das primeiras a oferecer oficinas do tipo e isso e explica o enorme interesse da população mesmo com as aulas ministradas virtualmente”, avalia Reinado Leiva, chefe do serviço de Formação da Secretaria de Cultura.
A inclusão do breaking como modalidade olímpica foi recebida com entusiasmo pelos seus praticantes em Diadema. Um deles é Biel, de 22 anos, cria da Casa do Hip Hop e bboy desde os 12. Dá pra dizer, sem medo de errar, que ele é oriundo da quarta geração de dançarinos da cidade e já considerado uma das apostas do breaking para representar o país na maior competição esportiva do planeta – e, quem sabe, trazer o ouro para cá.
“Daqui de Diadema saiu algumas das principais crews (grupo de bboys) do país e também uma das primeiras a ser campeã mundial (a Funk Fuckers). Não tenho dúvida de que muita gente da cidade estará pronta para disputar uma vaga na Olimpíada e quem sabe até trazer uma medalha para o país”, avalia Biel.
As inscrições são realizadas de forma digital por meio do preenchimento completo do presente formulário eletrônico no site: tinyurl.com/
Todas as informações sobre locais dos cursos e as oficinas oferecidas em cada um deles estão disponíveis no próprio link da inscrição (confira abaixo). Os interessados também podem procurar o centro cultural mais próximo de casa para tirar dúvidas e saber mais detalhes sobre a iniciativa.
Importante: a participação nos cursos é totalmente gratuita, mas estão sujeitas às diretrizes estabelecidas previamente. O documento também já deixa claro todas as regras para as possíveis aulas presenciais.