O aleitamento materno é lembrado neste mês pelo Agosto Dourado, que reforça a importância de amamentar bebês até 6 meses de forma exclusiva com o leite materno e seguir com até a criança completar 2 anos. Com isso, Diadema realiza nesta semana palestras virtuais com especialistas da área sobre o apoio e proteção do aleitamento.
Em entrevista ao RDtv, Adriana Gonçalves de Oliveira, pediatra, coordenadora de Neonatologia do Hospital Municipal e membro do Comitê de Mortalidade Materna, Fetal e Infantil de Diadema; e Cláudia Novaes, nutricionista e apoiadora na Atenção Básica da cidade, falaram sobre a importância da mulher seguir com a amamentação durante o período, já o leite é aproveitado 100% pelos bebês, que recebem nutrientes e previnem doenças.
De acordo com Adriana, o aleitamento é de extrema importância para o bebê, mas também para a sociedade, na prevenção de doenças futuras da criança e adolescente. “Para a mãe, o aleitamento materno diminui o sangramento, estimula perda de peso e diminui doenças futuras. Já para o bebê, o aleitamento repõe hemoglobinas, evita infecções e nutri o corpo com 100% dos nutrientes”, explica.
Inserir outros tipos de leite na alimentação do bebê pode não ser a indicação mais adequada, já que segundo Claudia, a produção do leite materno é específica para o humano e atende todas as necessidades daquele período, com proteínas e carboidratos, que dão mais energia e gorduras. “Quando não utiliza o leite materno, expomos a criança a maiores riscos de saúde. Se compararmos com o leite de vaca, por exemplo, o materno tem conteúdo proteico muito maior”, diz.
A quantidade que a criança deve consumir no entanto, não é padronizada, segundo a nutricionista que comenta também que o leite é trabalhado por livre demanda. “Enquanto o bebê quiser e apresentar sinais como o de levar a mão na boca, a mãe deve oferecer e sempre se certificar de que a mama pode alimentar o bebê”, explica o frisar que, inicialmente, o leite expelido tem mais água do que o líquido posterior, com maior quantidade de gordura.
Por este motivo, muitas mães acham que o leite está fraco, mas Adriana reforça que todo leite é produzido pela mãe de acordo com as necessidades do seu filho. “O primeiro leite as próprias mães consideram que é mais fraco, mas não, ele é necessário para aquele momento do bebe, depois vem o leite intermediário e em seguida o leite maduro que será a partir da 2ª semana de vida inicio da 3ª semana”, comenta.
O evento desta terça terá participação do especialista em homeopatia e membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e de Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) Dr. Moises Chencinski, que fará a apresentação do tema da Semana: ‘Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos’, às 14h, pelo aplicativo Zoom, e pode ser acompanhado pelo link (clique aqui).
Na quarta-feira (4/8), às 14h, será a vez do tema ‘Desafios do Manejo do Aleitamento Materno na Atenção Básica’, pelo link (clique aqui). A programação completa está no site da Prefeitura (Clique aqui)