
Diadema divulgou nesta segunda-feira (28/06) a 2ª edição do Boletim Epidemiológico nº 345 com revisão de conteúdo e nova classificação de casos sob investigação da covid-19, a partir da adoção de critérios clínicos. Até sexta-feira (25/06), a cidade havia registrado 27,8 mil casos da covid-19, mas após reclassificação, foram acrescentados 3.241 casos confirmados, e o número de diagnósticos subiu para 31.238.
De acordo com a Prefeitura, quando a atual gestão assumiu o comando, chamava atenção a alta proporção de casos “em investigação”, divulgados diariamente no Boletim Epidemiológico. Na ocasião, a equipe técnica identificou que a maioria dos casos aparecia como “casos em investigação”, pois a classificação final era quase que exclusivamente baseada em resultados laboratoriais.
Com base nas diretrizes do Guia de Vigilância Epidemiológico de Covid-19, foi possível usar dados clínicos para atribuir uma classificação final aos casos que permaneciam em aberto, mesmo após já terem sido esgotadas as possibilidades de esclarecimento do diagnóstico, como por exemplo, não seria modificado por falta de resultado de exame conclusivo.
Para reclassificar os casos foram utilizados dados sobre especificação de sintomas clássicos, associados com sintomas especiais como perda de paladar e/ou perda de olfato, ou ausência de sintomas. Após a análise, foi necessário realizar ao longo dos últimos meses, o tratamento de todo o Banco de Dados desde o início da pandemia.
A partir do trabalho, é possível perceber nas estatísticas uma significativa redução dos “casos em investigação”, e o aumento dos “casos confirmados”.
Dos 58.989 registros que estavam sem classificação final definida, divulgados como “em andamento” ou “em investigação”, foram reclassificados da seguinte maneira:
– 5,5% ou 3.241 destes registros foram reclassificados como “Covid” confirmada por critério clínico;
– 35,7% ou 21.065 destes registros foram reclassificados como “Síndrome gripal inespecífica”;
– 29,3% ou 17.269 destes registros foram reclassificados como “Notificação indevida” pois apesar de notificados não atendem critérios definidos pelo Ministério da Saúde para notificação;
– 29,5% ou 17.414 destes registros foram mantidos como categoria residual dos que estavam “em investigação”, e seguem como casos a serem divulgados como “em andamento”.