Apesar de o Estado de São Paulo ter deixado desde domingo (11/04) a fase emergencial, os municípios ainda estão na fase vermelha, com restrições para a circulação de pessoas e funcionamento do comércio. Porém, alguns estabelecimentos comerciais em Diadema, como já denunciado pelo RD também na fase emergencial, continuam a atender o público de forma discreta, com meia porta aberta. A Prefeitura garante que tem fiscalizado, mas o que se vê nas ruas é prova de que a fiscalização não tem funcionado. Até grandes redes de loja permitem a entrada de clientes.
O morador de Diadema, Augusto (pediu para que seu nome completo não fosse revelado) disse que diariamente vê clientes que entram e saem com sacolas de lojas no Centro da cidade. O que chama atenção é que não é o pequeno comerciante que dribla a fiscalização para funcionar, são grandes redes, como a Pernambucanas, que vende roupas, eletrônicos e utensílios para o lar. A rede, que tem loja na Praça Castelo Branco, no Centro, tem mantido uma das portas abertas por onde entram e saem clientes. “É um abuso, enquanto o pequeno comerciante se esforça para cumprir a lei, uma rede grande que não precisa disso tem entra e sai de cliente todo dia, é uma muvuca lá dentro”, reclama o consumidor.
Em nota, a assessoria de imprensa da Pernambucanas informa que a unidade de Diadema tem atendido clientes como correspondente bancário, embora esta não seja a atividade fim da rede. “A Pernambucanas informa que a loja localizada na Praça Castelo Branco, centro de Diadema, vem prestando serviço de correspondente bancário, a fim de atender as demandas dos clientes. Esse atendimento vem cumprido as rigorosas regras de segurança para garantir a saúde e bem-estar dos seus clientes e colaboradores”, diz o comunicado.