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A fase vermelha do Plano São Paulo completa nesta quinta-feira (18/03) doze dias de vigência, mas alguns comércios de Diadema continuam fingindo cumprir as normas e atendem clientes com as portas semiabertas, outros nem se importam com a fiscalização e as abrem totalmente. O RD já mostrou essa situação no dia 10/03 e, apesar da prefeitura informar a lavratura de várias multas, as lojas continuam desafiando a legislação.
Nesta quarta-feira (17/03) a reportagem passou nos mesmos locais da semana anterior, as lojas então flagradas naquela ocasião estavam fechadas, algumas ostentando cartazes com números de telefone para a compra por aplicativo. Porém a reportagem encontrou outras lojas funcionando. No bairro Serraria, por exemplo, a loja de roupas Nadia Magazine, da avenida Lico Maia, 663, tinha meia porta aberta e na entrada duas funcionárias, uma sentada outra em pé aguardavam clientes.
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No mesmo bairro a loja de materiais de construção Yabiku, na avenida Rotary, não atendia os clientes dentro da loja, mas montou uma mesa do lado de fora para atendimento, o que infringe a norma estadual que impede qualquer tipo de atendimento neste tipo de loja, sendo que a mesma só poderia atender por delivery ou drive-thru. Também na avenida Rotary duas lojas de roupas mantinham meia porta aberta. Ainda em Serraria, só que dentro do Supermercado Joanin, uma loja de aparelhos eletrônicos organizava fila do lado de fora para atender os clientes.
Duas floriculturas, tipo de comércio não essencial, foram vistas com todas as portas totalmente abertas nesta quarta-feira (17/03) em Diadema. Uma na avenida Fábio Eduardo Ramos Esquível, no Centro, e outra na rua Antônio Dias Adorno, na Vila Nogueira.
Em nota, a prefeitura de Diadema informou que vai fiscalizar os estabelecimentos apontados na reportagem. Apesar dos flagrantes, a prefeitura informou que não vai alterar o formato da fiscalização. “Desde o dia 06/03 a prefeitura fiscalizou mais de 800 comércios. Desse total, foram emitidos 623 advertências; 44 notificações; 3 lacrações; além de 4 indiciamentos por crime contra a saúde pública em inquéritos abertos pela Polícia Civil”, diz o informe.
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