O prefeito de Ribeirão Pires, Clovis Volpi (PL), divulgou nesta sexta-feira (19/2) um vídeo que traz um breve relato sobre o hospital de campanha. Segundo o chefe do Executivo, o local está “totalmente tomado” por infectados pela covid-19 e que tenta junto ao Governo do Estado um aporte financeiro para seguir com o equipamento por mais tempo, pois o contrato termina no dia 28 de fevereiro.
“O contrato acaba agora e nós teremos alguns problemas pela frente. Hoje o nosso hospital de campanha está totalmente tomado por pessoas que têm os sintomas da covid, e alguns até com o estado avançado e um pouco grave e que estarão sendo deslocados para outras cidades através do uso das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) (sic)”, iniciou o prefeito.
Clovis ainda relata que o município também atende pacientes oriundos das divisas com Mauá e Suzano, além dos pacientes que estão vindo de Rio Grande da Serra. Para tentar resolver o problema, Volpi pediu ajuda para o deputado estadual Thiago Auricchio (PL) para que junto com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, possa repassar verbas para uma nova renovação de contrato em relação ao hospital de campanha.
“Também quero chamar a atenção do Estado para que também possa fazer um aporte financeiro nestes outros municípios para que eles também possam ter o seu hospital de campanha”, continuou o prefeito da Estância Turística que considera que o aumento deste tipo de equipamento pode desafogar o município.
Em nenhum momento do vídeo Clovis Volpi utilizou a palavra colapso ou mesmo indicou o percentual de ocupação do hospital de campanha, porém, segundo o boletim emitido diariamente pela Prefeitura até a última quinta-feira (18/2) o percentual de leitos ocupados no local está em 66%.
No ABC a única cidade que conta com hospital de campanha é Santo André que têm duas unidades (no poliesportivo Pedro Dell’Antonia e no complexo esportivo do campus da Universidade Federal do ABC). São Bernardo e São Caetano contam com equipamentos próprios que foram destinados de forma exclusiva para o atendimento dos infectados. Diadema utiliza as vagas disponíveis no hospital municipal e Mauá, que teve um equipamento do tipo no ano passado, atende os pacientes no Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini e nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).