A polícia espera prender em breve o acusado de matar o cabo da Polícia Militar, Orbes Lopes de Melo Júnior, de 44 anos, que trabalhava no 24° Batalhão, em Diadema. O crime aconteceu na noite de domingo quando o policial passava pela rua Júpiter, no bairro Serraria, e se envolveu em uma discussão de trânsito, houve briga e ele acabou baleado pela própria arma.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no plantão do 3° Distrito Policial, o cabo dirigia o VW/UP branco e levava a namorada para casa, ao entrar na rua Júpiter deu de frente com um GM/Chevette verde que vinha na contramão e iniciou-se uma discussão. O policial desceu do veículo e começou uma briga, com outras pessoas que estavam pelo local, momento em que a arma do cabo caiu ao solo, sendo que o motorista do Chevette a pegou e desferiu dois tiros contra a vítima.
Orbes Júnior ainda foi socorrido, sendo levado para o Hospital Estadual Serraria, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O Chevette foi abandonado no local. O caso é investigado pelo 4° Distrito Policial e o autor dos tiros já foi identificado e a polícia espera prendê-lo nas próximas horas.
O coronel Renato Nery Machado, comandante da PM no ABC, diz que há uma orientação geral para a tropa quando ocorrer alguma situação fora do horário de serviço. “O ideal é que ao se deparar com ocorrência, o policial militar que está de folga acione as equipes de serviço para o devido atendimento e para que não atue sozinho. É lógico que, a depender das circunstâncias, não há tempo para tal acionamento e é necessária uma ação urgente. Em relação ao fato de Diadema, é muito prematuro dizer que o policial militar (vítima do homicídio) tenha sacado sua arma. As investigações estão em andamento”, comentou.
O cabo Orbes estava na Polícia Militar havia 22 anos e atualmente trabalhava na 2ª Companhia do 24° Batalhão.