
As matrículas para as redes de ensino municipais para o ano letivo de 2021 ainda estão no começo e as prefeituras sustentam que estão preparadas para o fenômeno de transferência de alunos da rede particular para a pública, isso ocorre por conta da pandemia da covid-19 que afetou seriamente a economia das famílias. Com a contagem de alunos que vêm do ensino privado ainda aberta um indicador já chama atenção, que é a quantidade de estudantes que já migrou para os colégios municipais este ano. Em São Caetano, por exemplo essa movimentação aumentou em 47% se comparado com 2019.
De março até agora 488 alunos saíram de escolas particulares migrando para o ensino municipal em São Caetano, número 47% maior que no ano anterior. A prefeitura sustenta em nota que há vagas suficientes para atender a demanda. Em Santo André pais de outros 457 alunos não conseguiram pagar as mensalidades da escola particular e transferiram os filhos para a pública, ocasionando uma alta de 1,3% do no número de alunos. A cidade informa que monitora mensalmente os atendimentos na Educação, através do Mapa de Movimento. A prefeitura andreense informa que esse número foi absorvido pela rede e está de acordo com a capacidade da mesma, mas não há previsão do impacto de novos alunos na rede no próximo ano. “Esclarecemos que estamos em fase de inscrições para educação infantil no mês de outubro e rematrícula, para a organização das classes do próximo ano letivo”, informa.
São Bernardo já atende este ano 627 alunos que vieram da rede particular. A prefeitura não prevê problemas para o próximo ano. “A estrutura da rede municipal é ampla para o atendimento aos 82 mil alunos matriculados para o período a partir de 2021”, informou em nota.
As prefeituras de Mauá e Diadema, não informaram quantos alunos já atendem esse ano vindos as escolas privadas. As duas cidades ainda não têm uma previsão para o próximo ano pois ainda estão em processo de inscrições e análise das matrículas.