Hospital Vital fecha as portas em Mauá e demite 250 funcionários

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O Hospital Vital, em Mauá, pertencente ao grupo Medical Health, anunciou o fechamento das portas e, com isso, pelo menos 250 funcionários foram demitidos. Segundo os trabalhadores, a direção do hospital convocou todos os funcionários para uma reunião, na tarde desta terça-feira (08/09) para informar que, ao contrário do que havia sido prometido em agosto, o novo grupo não reassumirá o local e, com isso, os trabalhadores serão demitidos.

Os funcionários se dizem totalmente desesperados, uma vez que segundo eles, o hospital havia sido abatido em leilão para um novo grupo que assumiria a administração do espaço e, inclusive dos funcionários locais. “Havia suspendido as atividades do hospital temporariamente, mas informaram que logo mais retomariam os serviços normalmente, no entanto com um novo grupo”, explica uma funcionária que não quis se identificar.

Ainda de acordo com a trabalhadora, além de manter o quadro de funcionários, o novo grupo quitaria todos os débitos que até o momento o antigo grupo somava com a equipe local. “Tem algumas pessoas que ainda não tiraram férias, outras que não receberam FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), e disseram que esse novo grupo pagaria antes mesmo que todos voltassem a trabalhar, mas agora estamos todos nós na mão, sem saber se temos emprego e sem perspectiva”, reclama a mãe de duas crianças triste com a situação.

Pela manhã, quando os funcionários chegaram ao estacionamento do hospital para a reunião, receberam a surpresa: “O grupo novo, que pelo que vimos é o Sagrada Família, disse que não vai contratar ninguém, nem mesmo vão ficar com os antigos que já trabalhavam há um tempo”, conta ao lembrar ainda que o novo grupo deve reformar estruturalmente o espaço e que o local poderá ficar fechado por, no mínimo, seis meses.

O sindicato segue em tratativas com os funcionários e determinou o prazo de até sexta-feira para a Medical dar uma resposta sobre como devem ficar os funcionários diante da situação. Sem uma devolutiva, haverá uma assembleia, na próxima segunda-feira (14/9), na frente da unidade de Santo André.