ABC - segunda-feira , 6 de maio de 2024

Ranking da ATP é descongelado e Djokovic se aproxima da marca de Pete Sampras

Com a retomada do circuito profissional masculino na semana passada com a realização de torneios de nível Challenger e o início do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, a ATP divulgou nesta segunda-feira a primeira atualização de seu ranking depois de um congelamento de 22 semanas por conta da paralisação de mais de cinco meses provocada pela pandemia do novo coronavírus. Nela, o sérvio Novak Djokovic soma mais uma semana na ponta e se aproxima de uma marca de Pete Sampras.

O atual número 1 do mundo agora tem 283 semanas como líder do ranking e se aproxima da marca de 286 do norte-americano, que se aposentou em 2002 e é o segundo colocado na lista dos tenistas com mais tempo na ponta da ATP. O primeiro colocado é o suíço Roger Federer, com 310 semanas.

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Com a mudança na contagem dos pontos neste período pós-paralisação, que durará até o final do ano, Djokovic tem garantida a liderança pelo menos até Roland Garros, Grand Slam francês que será disputado entre o final de setembro e o começo de outubro, e assim ultrapassará Sampras.

A ausência por opção de Rafael Nadal, atual número 2 do mundo, no Masters 1000 de Cincinnati e no US Open – este começará na próxima segunda-feira – deixa o espanhol de fora da briga pela ponta pelo menos até o Grand Slam em Paris, já que não conseguirá somar um ponto sequer nesse período. O austríaco Dominic Thiem e o grego Stefanos Tsitsipas, confirmados nos torneios americanos, são as principais ameaças ao sérvio.

Para alcançar a marca de Federer no menor tempo possível, Djokovic precisa se manter como número 1 do mundo até a divulgação do ranking no dia 1.º de março de 2021, quando igualará as 310 semanas do suíço. Caso continue na ponta, o sérvio se tornará o maior líder da história da ATP no dia 8 de março.

Na lista divulgada nesta segunda-feira, pouca coisa mudou no Top 100. A principal alteração foi a volta do suíço Stan Wawrinka ao Top 15, graças à sua conquista no Challenger de Praga, na República Checa. O tenista de 35 anos ganhou duas colocações, deixou para trás o russo Karen Khachanov e o canadense Felix-Auger Aliassime e agora é o 15.º colocado.

Entre os brasileiros, o cearense Thiago Monteiro é o melhor na 82.ª colocação. Thiago Wild está em 113.º lugar e João Menezes, classificado aos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que serão em 2021, ocupa a 188.ª posição. Ele precisa estar entre os 300 melhores do ranking em junho do ano que vem, após a disputa de Roland Garros, para confirmar a vaga.

Confira o ranking da ATP:

1.º – Novak Djokovic (SER) – 10.220 pontos
2.º – Rafael Nadal (ESP) – 9.850
3.º – Dominic Thiem (AUT) – 7.045
4.º – Roger Federer (SUI) – 6.630
5.º – Daniil Medvedev (RUS) – 5.890
6.º – Stefanos Tsitsipas (GRE) – 4.745
7.º – Alexander Zverev (ALE) – 3.630
8.º – Matteo Berrettini (ITA) – 2.860
9.º – Gael Monfils (FRA) – 2.860
10.º – David Goffin (BEL) – 2.555
11.º – Fabio Fognini (ITA) – 2.400
12.º – Roberto Bautista Agut (ESP) – 2.360
13.º – Diego Schwartzman (ARG) – 2.265
14.º – Andrey Rublev (RUS) – 2.234
15.º – Stan Wawrinka (SUI) – 2.185
16.º – Karen Khachanov (RUS) – 2.120
17.º – Denis Shapovalov (CAN) – 2.075
18.º – Cristian Garin (CHI) – 1.900
19.º – Grigor Dimitrov (BUL) – 1.850
20.º – Felix Auger-Aliassime (CAN) – 1.771
82.º – Thiago Monteiro (BRA) – 699
113.º – Thiago Wild (BRA) – 507
188.º – João Menezes (BRA) – 279

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