As empresas de São Caetano, SPI e General Motors, produziram uma máquina de máscaras de proteção facial em tempo recorde no Brasil. A ação conjunta, com apoio da Prefeitura, fabrica peças para funcionários da montadora, quando voltarem às atividades, e para doação à comunidade.
Para executar o trabalho num prazo tão curto, além de mobilizar uma equipe sênior e multidisciplinar, A SPI eliminou qualquer importação de componentes. “Realizamos um processo intenso de engenharia e logística para que fosse possível utilizar apenas a tecnologia nacional disponível. Fabricamos, montamos e testamos essa nova linha em nosso laboratório, seguindo as restrições de uma nova realidade de trabalho”, explica Tadeu Diego, diretor responsável pelo projeto.
A GM também valorizou a economia nacional neste momento de crise. A fabricação de máscaras iniciou em maio na planta de São Caetano, que tem potencial suficiente para concorrer com o setor de saúde na aquisição deste item.
O trabalho ganha ainda mais força com a participação do poder público. “A Prefeitura faz sua parte governamental, ao potencializar a conexão que já existe entre as empresas e ainda ajudar no supply chain”, afirma o subsecretário de Tecnologia e Inovação do município, Luiz Gustavo Morcelli.
Para atingir a capacidade de produção necessária de máscaras TNT em 30 dias, a GM teve de montar e executar um cronograma sem espaço para falhas. Dentre as medidas adotadas para mitigar o risco, a GM contratou a SPI para executar o trabalho. A engenharia da GM e da SPI são parceiras há quase três décadas e juntas implantaram dezenas de projetos de robotização das fábricas da montadora. A SPI é uma empresa brasileira equipe formada por engenheiros e técnicos com formação em produção, mecânica, elétrica e software, além de mestres e doutores que se dedicam à aplicação das tecnologias da revolução 4.0 nas indústrias.