Hoje, seria uma revista eletrônica

Como seria o Pasquim hoje? Uma revista eletrônica, sem periodicidade fixa e em permanente atualização, uma mídia social, com o punch e a dinâmica do Twitter e o generoso espaço do Facebook. As bombas com que, durante a ditadura, vez por outra os militantes da extrema-direita jogaram nas bancas de jornais para forçá-las a não vender o Pasquim seriam substituídas pelos torpedos e fake news da milícia digital que ajudou a eleger o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Seu humor continuaria cáustico e debochado, porém menos “incorreto” como, naquele época, era o de todos os humoristas, daqui e d’além-mar.

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Mesmo sem o tacão da censura, não teria mais condições de ser a válvula de escape, a catarse que o Pasquim foi desde o primeiro número, por falta de concorrência, pois a internet já atende bem – e de graça – essa demanda.

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