
A Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e a Prefeitura de São Bernardo foram alvos de questionamentos dos vereadores que integram a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Despoluição da Billings. Em sessão deliberativa que ocorreu nesta quarta-feira (28), os legisladores aprovaram uma série de perguntas sobre os cuidados com a represa na cidade.
Foram três protocolos aprovados, dois assinados pelo presidente da comissão, Jorge Araújo (PHS), o vice-presidente, Pastor Zezinho Soares (PSDB), e o relator, Fran Silva (SD), e o terceiro do vereador Antônio Carlos da Silva (PT). Nos documentos as perguntas se dividiram entre medidas em torno da proteção ambiental, investimentos em habitação e as consequências da balsa.
“Depois do apontamento dos problemas das invasões, por exemplo, a Emae diz que vai fazer alguma coisa para tirar as pessoas de lá. Não queremos isso, queremos um plano habitacional para que essas pessoas possam ter um lugar para ir. Sobre a balsa, ela é um investimento importante. A nova balsa diminuiu em 70% o tempo de espera na fila, mas temos que saber sobre o combustível que é jogado na represa. E precisamos saber quais são as medidas de proteção ambiental que estão fazendo para a Billings”, disse Araújo.
Tanto a Emae quanto a Prefeitura terão 15 dias para responder os questionamentos. Outra deliberação da reunião foi a de que os encontros dos membros da CPI vão acontecer a cada duas semanas, sempre após os trabalhos da sessão ordinária, assim criando uma espécie de revezamento de encontros com a CPI do Primeiro de Maio.