ABC - terça-feira , 21 de maio de 2024

Sarampo cresce 40% em uma semana com 73 vítimas na região

(Foto: Banco de Imagens)

O número de vítimas do sarampo cresceu em 40% na última semana em toda a região. Segundo as Secretarias de Saúde dos municípios, os registros saltaram de 52 casos até 20 de julho para 73 nesta sexta-feira (26/7), de acordo com o balanço. A maior taxa de registros está em Santo André, com 27 casos, o que corresponde a 36% do total.

Em seguida vem a cidade de São Bernardo, com 15 casos, Diadema, com 11, Mauá, com cinco, Rio Grande da Serra, com quatro. Ribeirão Pires e São Caetano não informaram se as ocorrências subiram nesta semana, mas até o último balanço, haviam três pacientes na primeira cidade e oito em São Caetano.

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Imunizações

Na região, a meta da campanha é imunizar cerca de 480 mil jovens, entre 15 e 29 anos, mas somente 37.706 foram imunizados até o momento. Das cidades da região, com exceção de São Caetano que não repassou as informações, São Bernardo foi a cidade que mais vacinou, foram 15.906 imunizados. Na sequência estão Santo André, com 13.850 imunizações, Diadema, com 2.823, Ribeirão Pires, com 2.686, Mauá, com 1.956, e Rio Grande da Serra com 485 imunizados.

Vacinação

O sarampo é uma doença que pode evoluir para complicações e levar à morte. Sua notificação à Secretaria Estadual de Saúde é obrigatória e imediata. A vacina é aplicada em duas doses: primeiro a tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola; e depois, aos cinco anos de idade, a tetravalente que, além destas, protege ainda contra a catapora.

A aplicação tem como público alvo os jovens de 15 a 29 anos, e em caso de dúvidas, se houve ou não a proteção, a recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas se vacinem. Além dos jovens, profissionais da saúde das redes pública e privada, também devem estar imunizadas, uma vez que é considerada a possibilidade de contato com pessoas infectadas. Há contraindicação para gestantes e imunodeprimidos, como pessoas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes oncológicos.

Entre os principais sintomas estão febre alta, manchas avermelhadas na pele, rosto e tosse persistente.

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