São Caetano realizou curso de capacitação para profissionais que atuam na alimentação escolar. Os encontros ocorreram no Cecape (Centro de Capacitação de Profissionais da Educação Dra. Zilda Arns) com a participação de 280 merendeiros e lactaristas.
O evento abriu com a premiação das instituições que conquistaram o Prêmio Cozinha Destaque, organizado pelo setor de Alimentação Escolar da Seeduc (Secretaria Municipal de Educação). Foram premiadas as escolas que alcançaram 100% de aprovação nos critérios de qualidade de alimentação escolar, definidos pelo Instituto Nutra e Viva, empresa que presta serviços de consultoria e treinamento à rede de ensino de São Caetano.
Conquistaram o prêmio 48 escolas de um total de 64. “Aquelas que ainda não receberam o prêmio atingiram cerca de 98% dos critérios. Falta pouco. Nossa meta é que todas as escolas de São Caetano cheguem a 100% de aprovação”, disse Rose Magda Fiorotti, responsável pelo Setor de Alimentação Escolar.
Para novatos e experientes
Rodrigo Pimentel Kojima e Rosalina Xavier Megiolaro, funcionários da EMI (Escola Municipal Integrada) Thereza Coan Fiorotti, situada no Bairro São José, estavam ansiosos para fazer o curso. Eles ingressaram na Prefeitura há pouco menos de dois meses, por intermédio de concurso público. Embora já tenham trabalhado em cozinhas, é a primeira vez que atuam em escolas. “Quero aprender a ter mais eficiência, tanto no tempo, quanto na qualidade do preparo”, falou Rodrigo. Segundo Rose Fiorotti, novos servidores receberam treinamento específico, com conteúdos técnicos que enfatizaram informações nutricionais, qualidade no preparo e higiene pessoal e ambiental.
Para servidores mais experientes, como a merendeira Regina Cochut, que trabalha na Prefeitura há sete anos, o curso retoma alguns temas básicos da profissão e oferece novidades. “No curso passado, tivemos aulas sobre intolerância à lactose”, lembrou Regina, que trabalha na EMI Gastão Vidigal Neto, no bairro Prosperidade. “Nesta edição, estamos falando sobre restrição alimentar e vamos abordar o consumo de fitoterápicos e PANCs, plantas alimentícias não convencionais. Procuramos introduzir um assunto novo que possa enriquecer o conhecimento e valorizar nossos profissionais”, destacou Rose Fiorotti.