O Hospital de Clínicas, localizado no bairro Assunção, em São Bernardo, recebeu certificação internacional de qualidade e segurança na manhã desta quarta-feira (10/7). O equipamento de saúde foi o primeiro do Brasil a ser considerado QMentum nível Diamante.
O reconhecimento feito pelo Instituto Qualisa de Gestão – órgão de referência nacional que avalia qualidade de programas na área de saúde – foi entregue nas mãos do prefeito Orlando Morando (PSDB) que destacou a importância da certificação. “Desde quando assumi como prefeito, acreditei que era possível ter uma saúde pública de qualidade, com respeito ao paciente e com padrão até melhor do que os hospitais privados, agora está a prova”, afirmou.
O secretário de Saúde, Geraldo Reple, considera que o reconhecimento se deu por conta do resultado do trabalho árduo das equipes de saúde. “A primeira avaliação aconteceu em 2013, e desde então seguimos no longo processo de procedimentos, protocolos para melhorar o atendimento e rotinas internas do hospital”, afirma. A avaliação, de acordo com Reple é continua, e anualmente o hospital é inspecionado para verificação de cumprimento dos preceitos e avaliações. “O desafio agora é manter na mesma qualidade”, acrescenta.
Hospital
Inaugurado em dezembro de 2013, o Hospital de Clínicas Municipal conta com 257 leitos. Até o ano de 2016, o local operava apenas com 40% de sua capacidade. Hoje, 100% do hospital está em pleno funcionamento, com 1.000 profissionais trabalhando diariamente. Atende, mensalmente, cerca de 7,5 mil consultas, realiza aproximadamente mil cirurgias e outras 1,1 mil internações.
O HC realiza procedimentos em cardiologia, neurologias de urgência, cirurgias de politrauma, cirurgias ortopédicas e outras especialidades clínicas. Com 36 mil metros quadrados de área construída, 11 pavimentos e equipamentos de alta tecnologia o HC é reconhecido como um dos hospitais públicos mais modernos do País.
Recentemente, uma parceria também foi criada, com o Governo do Estado, onde o hospital se tornou referência no tratamento cardíaco infantil. Pacientes de zero a 18 anos, residentes de todo o Estado, são encaminhados ao HC para realizar o tratamento, cirúrgico e ambulatorial.