A moradora de Santo André Eliane de Fátima Lemos, de 54 anos, busca por auxílio moradia há mais de sete anos com a Prefeitura. Sem resposta e desesperada com a situação, encaminhou carta escrita a próprio punho para a Presidência da República, para tentar resolver a situação. Por meio do chefe de gabinete Cesar Leme Justos, a vice-presidência retornou o pedido com a solicitação de redirecionamento da demanda para a Prefeitura de Santo André, que até o momento não resolveu o caso.
Eliane vive do benefício LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social, por conta da deficiência no sistema nervoso, e recebe um salário mínimo. A mesma morou em um quarto na rua João Caetano, bairro Centreville, quando, em novembro de 2004, conseguiu o auxílio aluguel de R$ 160, concedido pela Prefeitura até junho de 2005. “Depois de conseguir o auxílio fiquei lá até 2010, sem pagar o aluguel e quando o dono ameaçou despejar, tive que sair”, explica.
No mesmo ano, Eliane foi para a casa da mãe, que é invadida e fica no mesmo bairro, local que vive até hoje em condições precárias. “O que ganho não consigo sequer pagar um aluguel para sobreviver”, diz a moradora, que ressalta que a carta exige um pagamento adicional para que a moradora utilize o serviço de saúde. Clique aqui para ver a carta na íntegra
Procurada, a Prefeitura de Santo André solicita que a munícipe dirija-se ao Cras – Centro de Referência de Assistência Social mais próximo de sua residência. A unidade mais próxima de onde mora a munícipe é o Cras Marek, que funciona dentro do CEU Marek (Rua Eng. Alfredo Heitzmann Jr, s/n). O telefone é 4474-2712 e o horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.