Ailton Lima é pré-candidato a prefeito de Santo André em 2020

O único nome forte do governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), que não retornou ao primeiro escalão, o ex-vereador Ailton Lima (PSD), afirmou com exclusividade ao RDtv, nesta quarta-feira (20), que é pré-candidato ao comando do Paço, em 2020. Lima também explicou que não existe mais relação com o grupo político de Serra e que sua legenda quer ser “protagonista” no pleito do próximo ano.

“Alguém que está na política e fica dando muita volta de que não é (candidato) ou de que não está, no dia em que eu não estiver pré-candidato a alguma coisa ou pretenso eu tenho que entregar o bonezinho, pegar o pijama e me aposentar. Sempre somos (pré-candidatos) e sempre estamos. Não tem como retirar o nosso nome para qualquer candidatura”, explicou Ailton Lima.

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Lima afirmou que o PSD quer ser protagonista em Santo André (Foto: Reprodução)

A base já está preparada, pois, o ex-vereador foi recém-empossado como presidente do diretório municipal do PSD, mesmo sem participar diretamente da reunião que a substituição do nome do também ex-legislador José de Araújo. Além disso, existe uma determinação da Executiva Estadual da legenda de que o partido deve ser “protagonista” em 2020.

Outro ponto que corrobora com uma possível candidatura é a saída de quatro pessoas ligado ao grupo político de Ailton Lima e que ainda atuavam na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Sobre a participação no grupo de Paulo Serra, o agora prefeiturável relembrou que nunca fez parte de tal situação.

“Se todos fizerem um exercício para relembrar os fatos vão se recordar que eu não fazia parte deste grupo, pois, fui candidato a prefeito em 2016. Na verdade, eu entrei na Prefeitura, pois, o prefeito queria contratar um gestor para atuar na Secretaria, então foi isso, mas nunca fiz parte do grupo político que está aí”, afirmou.

Ailton Lima também comentou sobre a informação de uma possível expulsão do Rotary Club de Santo André, algo que foi negado pela entidade. “Infelizmente acontecem algumas coisas assim e nós entendemos. Mas se for por questões políticos ou prefiro que o debate ocorra na disputa, no palco, no auditório e sobre ideias, e não dessa maneira”, completou.

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