Após uma série de polêmicas, protestos e críticas referentes à taxa do lixo, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), anunciou nesta quarta-feira (12), a redução nos valores cobrados a partir de 2019. Segundo o próprio chefe do Executivo, o planejamento é novas reduções ocorram até o fim definitivo da cobrança. Durante o anuncio, o socialista fez duras críticas ao ex-prefeito Donisete Braga (Pros) e a vice-prefeita, Alaíde Damo (MDB).
Pedindo desculpas pela criação da taxa, Jacomussi afirmou que o tributo foi “necessário” devido a dívida que foi deixada pela gestão de Braga. Segundo o socialista, em 2015 a dívida com a empresa Lara Central de Tratamento de Resíduos, responsável pela coleta de lixo, chegou à R$ 45 milhões. O valor foi parcelado em 60 vezes de cerca de R$ 754 mil. Apesar de 36 parcelas pagas, o prefeito reclamou de que o valor devido causou a criação da taxa.
“Foi um presente amargo que foi deixado para a nossa gestão. Além disso, houve um acréscimo no contrato para R$ 30 milhões, antes era pago R$ 25 milhões (ao ano), e o pior, acabou retroagindo para os anos anteriores. Agora imagina, nós pagamos duas contas, a medição da coleta e a dívida, ninguém suporta”, disse o prefeito.
Em relação à Alaíde, a bronca foi sobre um decreto que foi publicado durante o governo interino que fez com que o valor taxa de lixo retroagissem, o que acabou causando um aumento no valor cobrado. “Infelizmente foi feito isso pela família Damo, pela Alaíde Damo, e que causou dano para a população”, afirmou o gestor.
A partir de 2019 haverá os novos valores. As reduções estão entre 7,63% e 46,05%. Durante a apresentação, Atila Jacomussi afirmou que haverá uma nova redução no próximo ano e que a intenção é que aos poucos o tributo seja extinto.