Costa e Silva defende valorização e integração entre as polícias

Postulante ao principal cargo do Poder Executivo de São Paulo, o major do Exército Adriano da Costa e Silva (DC) aposta em suas características na carreira militar para conseguir os votos. Acompanhado da sua vice, a cabo da Polícia Militar (PM) Fátima Pérola Negra (DC), o candidato participou do RDtv, nesta segunda-feira (17/09), e defendeu a valorização das policias e a maior integração com outros órgãos de segurança.

Em sua primeira tentativa eleitoral, o Major Costa e Silva considera que sua imagem de liderança pode ser um trunfo na busca de votos. “As pessoas estão cada vez mais atrás de candidatos militares que tem uma experiência como líder, pois no cargo de governador é preciso liderar uma série de pessoas. Não estamos preparados para outros cargos que não sejam de liderança”, explicou.

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Silva quer aumentar o investimento na Segurança Pública com a valorização dos policiais civis e militares, com uma maior integração entre os dois entes e com uma maior inteligência entre as partes. O candidato também rebateu as críticas contra as mortes causadas por policiais durante o serviço.

Candidatos defenderam suas pautas para Segurança Pública (Foto: Reprodução)

“Às pessoas chamam de assassinato, mas nenhum policial comete um assassinato, ele está se defendendo, pois não vai ficar esperando um bandido reagir para se defender. As pessoas acham que temos que trabalhar com flores, mas não é assim, temos que ter uma maior liberdade para que o policial possa fazer o seu trabalho”, afirmou.

Outro ponto é aumentar a presença da Polícia Militar junto à comunidade, principalmente nas escolas. “Infelizmente muitos alunos acabam desrespeitando os professores e eles não sabem como se portar. Muitas vezes fui chamada para ajudar nesse tipo de questão. Precisamos melhorar, pois com uma geração assim lá na frente temos um aumento nos índices de criminalidade”, disse a Cabo Fátima, oriunda de Mauá.

Ameaças

O Major Costa e Silva relatou que chegou a receber algumas ameaças durante a campanha e que após o atentado contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), resolveu mudar a sua atitude. “Não tenho dinheiro para grande segurança, mas tenho as minhas preocupações. Ando de colete a prova de balas e armado, mas ainda não aconteceu nada e espero que não aconteça”, concluiu.

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