Para manter viva a maior promessa eleitoral pela reeleição em 2016, o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), articula, junto com a base aliada na Câmara, a primeira votação do projeto de lei no qual autoriza o governo a obter a linha de crédito de R$ 124,8 milhões para construção do novo Hospital Municipal. Desde dezembro no Parlamento, a matéria pode entrar em pauta no dia 8.
Após três adiamentos no Legislativo, o governo iniciou uma força-tarefa para impedir que a redação seja engavetada. Para isso, o Paço encaminhou os secretários Luis Claudio Sartori (Saúde), Jorge Luiz Demarchi (Finanças), Fernando Machado (PSDB, Assuntos Jurídicos) e José Marcelo Ferreira Marques (Serviços e Obras) ao Legislativo na semana passada para convencer os vereadores.
Segundo o líder do governo no Parlamento, Célio Boi (PSB), a intenção é conseguir um consenso entre a base aliada e a oposição. “O que o governo está fazendo é dar informação e discutir (com os vereadores). A partir do momento em que tirar essas dúvidas, eu não vejo sentido do projeto não ser votado. Então devemos votar na semana que vem”, diz o parlamentar.
Já o oposicionista Josa Queiroz (PT) afirma que a proposta do governo é embrionária. “Existe a intenção do autorizar um financiamento, mas sequer há um projeto executivo”, pontua. A nova unidade hospitalar substituiria o atual Hospital Municipal, situado no bairro Piraporinha, cujo prédio é pertencente ao INSS (Instituto Nacional Seguro Social).