Um ano após ajuizar uma Ação Popular que pede a suspensão da cobrança de R$ 1 para usuários das linhas de ônibus de Diadema possam realizar a integração com o trólebus, o presidente do Legislativo diademense, Marcos Michels (PSB), anunciou que o julgamento do processo será realizado no próximo dia 31, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O processo que será julgado é um recurso pela não concessão de medida liminar contra a cobrança, negada pela 6ª Vara da Fazenda Pública do Fórum João Mendes Junior, mesmo local onde tramita a ação principal que pede a extinção completa da taxa cobrada desde janeiro do ano passado.
“Temos duas chances nessa luta para suspender a cobrança, a integração. Uma delas é no Tribunal de Justiça, agora no dia 31. Na hipótese de não se conseguir êxito, ainda temos chance com o julgamento da Ação pincipal que pde a extinção da cobrança”, disse Marcos Michels.
Novela
Todo o imbróglio sobre a cobrança da tarifa na integração dentro dos terminais de Diadema acontece desde 2012 com a instalação das catracas. Apesar da ameaça, a taxa não imposta pelo Governo do Estado. Em 2013, logo após assumir para seu primeiro mandato, o prefeito Lauro Michels (PV), prometeu colocar o seu carro na linha e assim, travá-la caso a situação mudasse.
O fato acabou acontecendo, mas quatro anos mais tarde. O comando do Palácio dos Bandeirantes aproveitou o anúncio do aumento de tarifas e anunciou o início da cobrança de R$ 1 na integração. Uma batalha jurídica vem sendo travada desde então, mas sem avanços. Para tentar amenizar a situação, o Poder Executivo diademense resolveu não fazer a cobrança quando os usuários do trólebus realizam a integração para os ônibus municipais.
“Acredito que com bom senso e uma análise humana da situação, não se torna inviável a garantia dos direitos básicos dos cidadãos, pelos quais estarei em defesa”, afirmou Marcos Michels. “Continuaremos brigando pelos interesses dos usuários do sistema de transporte de Diadema e região e pelo fim da cobrança da integração”, ressaltou.